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Cetesb autua 66 veículos a diesel em fiscalização no km 18 da Via Anchieta

O número é equivalente a 5,6% do total de 1.201 caminhões multados no Estado

Nelson Donato
Especial para o Diário
19/06/2015 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) realizou ontem fiscalização de fumaça preta no km 18 da Rodovia Anchieta, em São Bernardo, como parte da Operação Inverno 2015. No local, técnicos da companhia autuaram 66 veículos por emissão de fumaça preta, que representam 2,26% do total de 2.915 fiscalizados no local das 8h às 14h e 5,6% das 1.201 multas aplicadas nas 22 rodovias que receberam a ação no Estado.

Na Anchieta, quatro funcionários participaram da blitz. O nível de fumaça preta emitida pelo motor é medido por meio da escala de Ringelman, cartela que permite a visualização e comparação do padrão legal de fumaça.

O químico da Cetesb João Carlos Mucciacito disse que os principais alvos da operação eram os veículos movidos a diesel. “São os que mais emitem poluentes. Estamos em uma subida porque exige mais do motor. Aqueles que atingem nível dois na escala são enquadrados.”

A multa para os motoristas cujos veículos forem flagrados na inspeção é de R$ 1.275 e aumenta exponencialmente conforme as reincidências.

O total de autuações lavradas em 2014 pela Cetesb, por emissão excessiva de fumaça preta pelos veículos a diesel, considerando as ações de fiscalização rotineiras, foi de 20.416. Em 2015, até o fim de março, haviam sido lavradas 4.763 multas. Além do comando de ontem, a Cetesb prevê a realização de mais uma ação do tipo durante a Operação Inverno 2015, que deve se estender até o início de setembro.

POLUIÇÃO

Grande parte dos poluentes presentes no ar da Região Metropolitana é proveniente dos veículos que trafegam aqui. Segundo o Relatório de Emissões Veiculares da Cetesb, de 2013, os caminhões, ônibus, vans e picapes, que utilizam o diesel, respondem por cerca de 29% das 4.460 toneladas de material particulado lançadas anualmente na atmosfera.

Os poluentes emitidos agridem a saúde de toda a população, em especial crianças, idosos e indivíduos com problemas respiratórios ou baixa resistência imunológica. Há aumento sensível nos atendimentos e nas internações hospitalares e também no número de mortes causadas pelo agravamento de doenças já existentes.

Os problemas mais frequentes são a redução da capacidade de trabalho e de aprendizado, irritação dos olhos e das vias respiratórias, redução da capacidade pulmonar, asma, bronquite, agravamento das infecções pulmonares e problemas cardíacos. 




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