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Teatro de Mauá tem farsa de Gil Vicente
Alessandro Soares
Do Diário do Grande ABC
22/10/2002 | 20:30
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O mote da peça A Farsa de Inês Pereira é um brado feminista do século XVI. “Mais quero asno que me carregue que cavalo que me derrube” é de 1523, e retrata costumes da época. Esta é a segunda montagem com texto do autor português Gil Vicente (1465-1536) feita pela Cia. Quartum Crescente. A primeira foi A Farsa do Velho da Horta, de 1995.

Conta a história de Inês Pereira (Ideni Maria). Cansada do trabalho doméstico, ela deseja se casar, o que representaria melhoria de vida. Dois judeus casamenteiros (Eder Lopes e Douglas Manoel) apresentam as opções: Pero (Jefferson Delfino) e Escudeiro (Glaycon Luiz). Pero é educado, mas bobo. Então ela se casa com Escudeiro, que a maltrata.

Adaptada para os costumes contemporâneos, a peça tem direção de Ronaldo Morais e ritmo de Carnaval – com samba-enredo e canções brasileiras.




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