O valor da indenização ainda não está definido, mas, segundo um dos advogados do sindicato, Orlando Vitoriano, deve ser solicitado o pagamento de R$ 300 mil à família do operário, além de uma pensão vitalicia de três salários mínimos – R$ 720. O corpo de Santos foi velado e sepultado nesta quinta-feira à tarde, no cemitério da Vila Alpina, em São Paulo.
Acidente – Quando Santos trabalhava com a retroescavadeira no piscinão, o solo onde o equipamento estava posicionado cedeu. O operário caiu com a máquina em um buraco com cerca de cinco metros de altura. Profissinais do Corpo de Bombeiros o retiraram do local e um helicóptero Águia da Polícia Militar levou o operário ao PSM (Pronto Socorro Municipal) Central de Santo André. Santos chegou ao hospital com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu pouco depois.
“Quando ocorreu o acidente, nenhum engenheiro ou técnico do trabalho acompanhava o andamento da obra. Essa foi uma falha da empresa. O operário não tem conhecimento para avaliar o risco de determinado serviço”, afirmou o advogado do sindicato. Um inquérito policial também foi instaurado para apurar a morte de Santos. Representantes da Silt Terraplanagem foram procurados pelo Diário para comentar o caso, mas até o fechamento dessa edição não retornaram as ligações.
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