Segundo o dirigente palestino, as duas partes "elevaram a voz" várias vezes. As fontes israelenses classificaram o encontro como "positivo".
A delegação palestina exigiu que Israel dê liberdade de movimentos ao presidente Arafat, cercado em seu quartel-general de Ramallah (Cisjordânia) há 19 meses pelo Exército israelense, que ocupou a cidade. Sharon reagiu inicialmente contra o pedido, mas prometeu "estudá-lo seriamente".
A maior discordância foi sobre os prisioneiros palestinos. Sharon mostrou disposição de libertar 400 dos seis mil detidos, mas Abbas não ficou satisfeito. Fontes governamentais palestinas argumentam que Israel poderia soltar quatro mil prisioneiros sem qualquer prejuízo para a segurança israelense.
Sharon e Abbas seguem na próxima semana aos Estados Unidos, para reuniões separadas com o presidente George W.Bush. Os dois voltarão a negociar apenas após a viagem a Washington.
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