Ratos podem ser nojentos, sujos e feios, mas sempre conseguem papéis de destaque no cinema. Mais do que ganhar habilidades descomunais - como o craque do skate Stuart Little e o chef francês Remy, de Ratatouille -, até que eles ficam charmosos com as técnicas avançadas da computação gráfica. Hoje, mais um ratinho esperto e falante toma conta das telonas, é o Despereaux (diz-se Desperrô) protagonista de O Corajoso Ratinho Despereaux.

Baseada no livro de mesmo nome (de Kate Di Camillo), a história se passa em um castelo medieval, cuja tradição é o Festival de Sopas. Um belo dia, uma ratazana pirata cai no prato da rainha e ela morre, deixando o reino triste por muitos anos.

É quando o valente e orelhudo Despereaux, que não teme gatos nem ratoeiras, nasce. Ele descobre que sua missão é trazer felicidade novamente ao reino, nem que tenha de derrotar as horrorosas ratazanas do calabouço. Para chegar lá, enfrenta muitos preconceitos.

O Corajoso Ratinho Despereaux é um filme com uma boa qualidade de animação, mas que não foi feito para chorar de tanto rir. A idéia é ensinar que tamanho não é documento, e que todos os seres vivos podem realizar os mais complicados sonhos, se persistirem.