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Pais e alunos protestam contra supostas agressões de diretor

Conforme funcionários da escola, gestor recebeu ameaças de morte

Nelson Donato
especial para o Diário
09/06/2015 | 07:07
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Marina Brandão/DGABC


Pais e alunos da EE Professora Miquelina Pedroso Magnani, na Chácara Engenho da Serra, em Santo André, fizeram na manhã de ontem protesto que pedia a saída do diretor da unidade, Pedro José Sanches de Souza. Segundo os cerca de 50 manifestantes, o docente é acusado de supostas agressões contra estudantes. Houve depredação do muro da escola.

A monitora de transportes Ângela Maria Belan de Souza, 42 anos, afirma que seu filho de 15 anos foi vítima. “Ele foi chamado de homossexual e puxado pela gola da camisa.”

Mãe de um aluno que foi transferido de escola após desavença com o docente, a atendente Nadir Santana do Nascimento, 53, trazia boletim de ocorrência cujo histórico descrevia agressão física. “Meu filho estava com dor de ouvido no dia e usava touca, proibida na escola. Ele avisou os funcionários que estava de gorro por conta do remédio. Mesmo assim, o diretor deu um tapa na sua cabeça e o empurrou, gritando que ele estava expulso.”

Apesar das reclamações, há quem defenda o gestor. A comerciante Vera Lúcia Gonçalves, 54, diz que desde que Souza assumiu a instituição, houve melhorias. “A escola foi pintada, foram adotadas medidas rigorosas contra vândalos.”

Funcionários da unidade afirmam que Souza recebeu ameaças de morte. “Antes do diretor assumir, havia tráfico de drogas no entorno. Uma das primeiras medidas implantadas foi a ordem de saída dos estudantes, o que prejudicou a ação dos traficantes”, disse um deles, que não se identificou.

Procurada, a Secretaria da Educação do Estado informou que está em andamento apuração sobre a conduta do diretor. Além do processo administrativo, instaurado há 20 dias, um supervisor foi designado para acompanhar a atuação do diretor até a conclusão da apuração.
 




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