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Polícia de S.Bernardo encerra ‘caso Érika‘
Glauco Araújo
Do Diário do Grande ABC
29/10/2003 | 22:20
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O depoimento das últimas quatro pessoas envolvidas no seqüestro e morte da agente de viagens Érika Alcântara Padetti, 22 anos, foi essencial para detalhar a participação de cada um no caso. A vítima foi espancada antes de morrer, teve a cabeça coberta por um saco plástico e foi enforcada com uma corda de ginástica. A execução ocorreu na última quarta-feira, mesmo dia do seqüestro, em uma casa de Itanhaém. Érika foi trazida morta até o Km 29 da rodovia dos Imigrantes, onde seu corpo foi jogado nas águas da represa Billings. O grupo confessou o crime à polícia. O caso entrou em segredo de Justiça, a pedido do advogado de Leimara Cristiane da Silva, 27 anos, presa na quinta-feira passada, acusada de ser a mandante e co-autora do crime.  

Investigadores da Dise de São Bernardo foram até Santo Amaro, em São Paulo, onde detiveram Milene Cristina Guimarães, 18 anos, e seu irmão, o adolescente R.J.G., 15, Fabrício da Silva Rabone, 20, e outro adolescente, C.M.S., 16.  Apenas a prisão de Rinaldo Nogueira Campos, 37 anos, deverá ser relaxada. Os depoimentos dos integrantes do grupo foram unânimes em descartar a participação dele no seqüestro e na execução de Érika. Campos seria, ao mesmo tempo, namorado da irmã de Érika, Fabíola, e noivo de Leimara.  

A motivação do crime foi passional. Leimara descobriu que Rinaldo a traía com Fabíola e resolveu vingar-se da rival. O seqüestro de Érika teria ocorrido por engano, mas o grupo optou por matá-la assim mesmo.




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