A casa e a oficina ficam em um terreno próximo da pedreira. Segundo Barros, a galeria por onde a água empoçada escoava normalmente entupiu e as chuvas nos últimos dias agravaram o problema. O mecânico disse que quando chove, o risco de transbordamento da água empoçada aumenta. “Quando chove bastante a água costuma tranbordar da galeria, mas atingia só a rua e não entrava na casa e no trabalho da gente”, disse.
O estudante Anderson Alves afirmou que nesta segunda a água começou a entrar em sua casa por volta das 14h. “Eu estava sozinho com os meus irmãos porque meus pais saíram para trabalhar”, disse. Segundo ele, a água não chegou a atingir móveis e mantimentos guardados na casa. Para resolver o problema, a Prefeitura usou máquinas para obstruir o dreno e impedir que a água continuasse a escoar em direção à casa e a à oficina.
O secretário municipal de Serviços Urbanos e presidente da Defesa Civil de São Bernardo, Gilberto Frigo, disse que o propritário do terreno será notificado pela Secretaria de Habitação e Meio Ambiente para apresentar um plano de recuperação para a área e também pela Secretaria de Saúde por causa do risco de servir como criatório de larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
Frigo disse ainda que a Prefeitura depositou na antiga pedreira terra retirada de piscinões para fazer o aterramento do local. Um dos proprietários do terreno onde está a antiga pedreira, Miguel Uematso, disse que o problema da água empoçada no local será resolvido.
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