A fuga aconteceu durante o banho de sol dos presos. O instrumento, confeccionado na própria prisao, foi jogado na tela de metal que cobre o pátio da cadeia, onde o gancho se fixou. Os internos subiram pela corda de lençóis, atingido o topo do prédio. Eles abriram com uma serra um buraco na tela.
Ao perceber a fuga, os vigias da cadeia chegaram a dar disparos de revólveres para intimidar os presos. Fernando Cândido da Silva, Manoel Brito Silva, Atemilton Conceiçao Silva e Leandro Moraes Lacerda conseguiram escapar. A polícia conseguiu evitar que outros três presos saíssem.
O delegado seccional de Santo André, Dejar Gomes Neto, acredita que houve "descuido" por parte dos funcionários. "Vamos fazer um sindicância para apurar de quem é a responsabilidade", prometeu.
A Cadeia de Mauá mantém hoje cerca de 280 presos e tem capacidade para abrigar 78. A situaçao no local foi agravada com a chegada de mais 100 presos transferidos de Ribeirao Pires no último dia 7, por ocasiao da rebeliao que quase destruíu o local.
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