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Funcionários da Fundação Casa são impedidos de sair da unidade

Categoria reivindica reajuste salarial de 28,31%, além de mais funcionários nas unidades

Nelson Donato
Do Diário do Grande ABC
07/05/2015 | 07:00
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Atualizada às 12h40

Três funcionários do período noturno da unidade de Santo André da Fundação Casa que já encerram a jornada de trabalho não foram liberados para a saída. A categoria iniciou nesta sexta-feira paralisação reivindicando ajuste salarial de 28,31%.

Os trabalhadores que deveriam ter começado o turno das 7h estavam pela manhã em frente à unidade andreense. O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) determinou que somente 30% da categoria tem aval para aderir ao movimento grevista, já que há serviços na Fundação Casa que não podem ser interrompidos. No entanto, o Sitraemfa (Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e à Família do Estado de São Paulo) entrará com recurso exigindo que 70% dos trabalhadores possam participar da paralisação

Na unidade de Mauá, segundo a diretora Miriam Pereira, os funcionários não aderiam à greve. Já em São Bernardo, a categoria participa da paralisação.

Apoiada pelo Sitraemfa, os trabalhadores reivindicam, além do aumento salarial de 28,31%, suporte para os funcionários que possuem filhos com necessidades especias, mais segurança e aumento de efetivo nas instituições. Outra reclamação dos grevistas hoje pela manhã foi o aumento de praticamente 100% do plano de saúde no período de um ano. Além disso, funcionários afirmam que sofrem ameaças constantemente.

Impasse
No dia 24, representantes da categoria reuniram-se com o secretário de Planejamento e Gestão do Estado de São Paulo, Marcos Antônio Monteiro, em busca de resolução para o impasse. Na ocasião, foi dito ao gestor que os agentes já encontravam-se em estado de greve, porém ele afirmou que a arrecadação do Estado não parava de cair, o que inviabilizaria atender os pedidas dos trabalhadores.

Após assembleia no sábado, decidiu-se que os agentes da Fundação Casa entrarão em greve. O presidente do Sitraemfa, Aldo Damião Antônio, explica que a falta de contraproposta do governo acelerou o início da paralisação. “Na verdade a decisão pela greve imediata nos pegou de surpresa, os funcionários ficaram indignados com o posicionamento das autoridades”.
 




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