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Trabalhador não tem a comemorar
Do Diário do Grande ABC
02/05/2015 | 10:28
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 Artigo

Inflação, juro alto e dificuldade de financiamento das empresas, bancos e de projetos de infraestrutura. Sim! O PT conseguiu atolar o Brasil. E com esse horizonte, a tendência é que os brasileiros vão ter de abortar aquele processo de desenvolvimento econômico que vinha desde a década passada.

Então, não se trata simplesmente de movimento conjuntural desfavorável, conforme afirmou durante as eleições presidenciais. A dúvida que a gente passa a ter é se vai ser possível sustentar ou retomar, daqui a algum tempo, aquela trajetória de crescimento sustentado.

E isso, no momento em que o governo tem de cortar gastos, e também a iniciativa privada adia investimentos, certamente vai ter impacto no mercado de trabalho.

Segundo a Pimes (Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), houve queda de 0,1% na produção industrial de janeiro, comparada ao mês anterior. Mas em relação a janeiro do ano passado o recuo foi mais acentuado, de 4,1%.

Apesar de ainda ser difícil de mensurar o peso disso, devido também a questões sazonais, infelizmente haverá impacto no número de empregos ao longo do ano, assim como na qualidade deles.

Outro fator de preocupação e que deve deixar o mercado de trabalho menos aquecido são os efeitos da Operação Lava Jato, que apura denúncias de corrupção na Petrobras.

Ainda não conseguimos estimar o quanto o escândalo envolvendo a estatal poderá afetar a economia como um todo, mas os impactos certamente virão. A percepção é de que poderá ter efeito relevante na economia real, principalmente sobre o plano de investimentos da Petrobras e das empresas envolvidas, que estão ligadas a projetos de infraestrutura importantes. E isso deve travar os planos dessas companhias, muitas delas da construção.

O governo federal não cumpre as promessas elevando o desemprego e a recessão do nosso País. A expectativa é que sejam tomadas as medidas necessárias para retomar o crescimento do Brasil, mas sem grandes esperanças, uma vez que a presidente encontra-se anestesiada e sem o controle da situação.

O cenário para o mercado de trabalho no Brasil, que já vinha em estado de atenção desde o fim do ano passado, está mais enfraquecido em 2015. Entretanto, com elevação do desemprego, queda na renda e reestruturação nas empresas com ajustes mais intensos na produção e mais demissões, fica claro que os trabalhadores não têm motivos para comemorar, mas devem ter sempre o nosso respeito e admiração pela luta diária que é ser trabalhador no Brasil!

Orlando Morando é deputado estadual pelo PSDB.

Palavra do leitor

Nunca visto
O PT, em 12 anos e quatro meses de gestão, não só se mostrou incompetente para administrar o País como está destruindo-o em todas as áreas. Estima-se que a reconstrução do Nepal vai custar US$ 6 bilhões. Considerando que o prejuízo contábil da Petrobras chegou próximo de US$ 10 bilhões, sem computar os desvios astronômicos contra os Estados, prefeituras, BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), Banco do Brasil, Caixa Econômica e fundos de pensão, podemos concluir que financeiramente é melhor um país ser devastado por terremoto administrado por governantes em todos os níveis honestos e competentes do que administrado pelo PT com a sua famigerada base aliada, que transformou o Brasil num mar de corrupção antes nunca visto.
Francisco Emídio Carneiro
São Bernardo

Rigor da lei
A pena aplicada ao brasileiro Rodrigo Gularte pela Indonésia foi deveras severa (Política, dia 29). Jamais poderíamos concordar com lei revestida de tanta selvageria que só é comparada com a utilizada pelos facínoras do Brasil, que matam inocentes apenas para ver a vítima fazer cara feia de dor. Mas o País nada aprendeu, pois em outras nações a lei é respeitada e cumprida com todo rigor, tal é o caso da Indonésia. Em nosso País, os assassinos, facínoras, ladrões, corruptos e desordeiros são presos, julgados, condenados, porém, em muito pouco tempo são liberados (caso do Mensalão), para continuar o seu corolário de malfeitos. E o dinheiro produto do roubo? Bem, este pertence aos ladrões e corruptos que os roubaram, uma vez que não é devolvido aos cofres públicos. Assim, o produto dos roubos vai para as calendas gregas, e o povo que pague as contas e reponha o produto dos roubos. Muito a propósito, o refrão de música bem conhecida deve ser lembrado: ‘Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão’. E o PT sempre em evidência.
Flavio Fernandes
São Caetano

Caos na Saúde
Pois é! Não bastasse a tragédia que assolou a Santa Casa de São Paulo, há algum tempo instituição pedinte de misericórdia aos poderes públicos, parece que agora é a vez do Hospital São Paulo, conforme noticiado. O socorro devido a essas instituições deve (é obrigação) partir do governo federal, especialmente para o Hospital São Paulo, que é administrado pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). O fato é que o pouco caso dado a essas duas instituições de Saúde atinge também a formação de novos médicos. Quousque tandem abutere patencia nostra(quanto tempo dura nossa paciência), ó governo federal? Acredito que o mais que substancial aumento dado à bolsa partido político, esse dinheiro deveria ser canalizado para socorrer essas instituições. E o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), então? O que o BNDES poderia fazer em prol dessas instituições de Saúde? Com a palavra, pois, a presidente deste País.
Pedro Luís de Campos Vergueiro
Capital

Dia do Trabalho – 1
Não sei de quem é o texto, só espero que sirva para acordar o povo brasileiro, a partir de ontem, dia 1º de maio: ‘Vamos gritar antes que nos tirem a voz. Vamos agir antes que nos tirem a liberdade. Vamos nos dar as mãos antes que as algemas da intolerância e da prepotência não mais o permite. Vamos mostrar que ainda podemos fazer algo pela dignidade da Nação. Vamos fazer por merecer o respeito e a gratidão das próximas gerações. Ainda há tempo.
Leônidas Marques
Volta Redonda (RJ)[

Dia do Trabalho – 2
A CUT e a Força Sindical, do Paulinho, comemoraram o 1º de maio, Dia do Trabalhador, com muito entusiasmo, apesar do aumento da taxa de desemprego para 6,2% em março, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Embora divergindo sobre a terceirização de serviços, a CUT e a Força são unânimes em não acabar com o imposto sindical compulsório, equivalente a um dia de trabalho descontado ‘na marra’ do trabalhador, e que contraria as normas da (Organização Internacional do Trabalho). Largar o osso? Nem pensar!
Edgard Gobbi
Campinas (SP)

Dia do Trabalho – 3
O dia 1º de maio, na quase totalidade dos países, é considerado o Dia Internacional da Classe Trabalhadora. E não tem a unanimidade em termos de comemoração. Na maioria das nações o momento serve para muita reflexão e o despertar da consciência de que, apesar de muitos avanços, de muitas conquistas desde a manifestação das heroínas de Chicago nos idos de 1986, nos Estados Unidos, muito ainda precisa ser feito. E, no Brasil, mais do que nunca o momento pode servir para estimular a unidade na luta por emprego, salário e aposentadoria decentes.
Uriel Villas Boas
Santos (SP)

Dia do Trabalho – 4
Patéticos e embusteiros. Assim Dilma Rousseff e Lula se comportaram ontem, Dia do Trabalho. Uma falando das ‘conquistas’ passadas, passando ao largo da precária situação econômica por que passa o Brasil, além da tentativa de engodo ao citar a correção da tabela do Imposto de Renda, quando todos sabem que a mesma está defasada em mais de 60%. Já Lula, novamente raivoso e agressivo, investe contra as ‘elites’, nega o que todos sabem que é seu maior desejo, ou seja, voltar à Presidência, e afirma sua honestidade, em detrimento de outros, quando todos sabem que foi no mínimo conivente, uma vez que como autoridade fez vistas grossas com vários malfeitos. Até quando pensam que conseguem enganar o Brasil?
Luiz Nusbaum
Capital




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