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Greve da CPTM aumenta transtornos no Grande ABC
Do Diário OnLine
02/06/2011 | 07:11
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O Grande ABC amanheceu nesta quinta-feira sem ônibus nem trem. Nas ruas, os pontos estão vazios, o trânsito é complicado e as pessoas têm de achar meios alternativos para chegar ao trabalho. A PM (Polícia Militar) reforçou o efetivo nas estações da CPTM e terminais rodoviários para evitar tumultos. Até o momento, não foi registrada nenhuma ocorrência em virtude da paralisação.

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Em Santo André, pessoas se aglomeram em frente à estação da CPTM na esperança de que os trens voltem a circular. Além de policiais ferroviários, fiscais grevistas estão no local vigiando as catracas.

Na área externa da estação de trem de Mauá o movimento era grande por volta das 5h30, já que muitas pessoas foram surpreendidas pela paralisação. Desavisada, a operadora de caixa Alessandra Rodrigues Nunes, 34 anos, saiu às 4h30 do Jardim Miranda e caminhou por 30 minutos em direção à estação. Ela faz um curso na região central da Capital para ser admitida em uma empresa e teme ser prejudicada pela ausência.

Além da caminhada, a solução é recorrer a lotações clandestina, que cobram de R$ 2 a R$ 2,50 para seguir do bairro ao Centro e R$ 20 para levar mauaenses até São Caetano. "O preço é absurdo. As pessoas se aproveitam desse tipo de situação e a gente precisa ceder, porque é o único jeito de chegar ao trabalho", desabafa Edinelza Maria da Silva, 50 anos, que mora no Jardim Zaíra 4 e trabalha em São Caetano.

Motorista de perua escolar, João Ernesto Amiante, 54 anos, está utilizando o veículo para transportar passageiros do Jardim Zaíra ao Centro. Ele cobra R$ 2,50 pelo trajeto e ontem chegou a atender 150 pessoas.

Garagens vazias — Motoristas das duas empresas de ônibus que operam em Mauá não compareceram às garagens hoje. Juntas, as viações Cidade de Mauá e Leblon atendem 120 mil usuários.

Todos os ônibus estão parados e, de acordo com funcionários da Leblon, têm de ser ligados ao menos três vezes ao dia para que os motores não descarreguem.

Informações — Na porta das estações ferroviárias, informativos avisam sobre a greve. Dentro das estações de metrô, funcionários emitem avisos sonoros, ressaltando que a paralisação da CPTM seguirá por tempo indeterminado. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone 0800-0550121 da CPTM. (Com informações de Bruna Gonçalves, Henrique Munhos e Camila Brunelli)

 




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