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Cinema da região e independente

‘Pé de Cabra’, 22º filme do diretor de São
Bernardo Milton Santos Jr., tem exibição hoje

Vinícius Castelli
18/04/2015 | 07:00
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Divulgação


A paixão pela sétima arte bate forte no coração do cineasta do Grande ABC Milton Santos Jr. Baiano radicado em São Bernardo, ele mostra hoje ao público o resultado de seu 22º filme, Pé de Cabra, cuja avant première será às 19h, na Vila São Pedro, no bar Amarelinho 2 (Av. Dom Pedro de Alcântara, 364), em São Bernardo. A entrada é gratuita. A pré-estreia será dia 30, ainda sem horário definido, no Pavilhão da Companhia Vera Cruz (Av. Lucas Nogueira Garcez, 856), em São Bernardo. Já a estreia oficial do filme está marcada para junho – sem data acertada – no Itaú Cultural, em São Paulo.

Mais uma vez, o diretor de cinema vence desafios e faz outra obra de forma independente. Pé de Cabra – cuja produção foi de Diaulas Ullysses – é sobre Ivair, papel vivido por José Bonifácio, sergipano também radicado em São Bernardo e que soma três filmes junto de Milton. O personagem é um motorista de ônibus que é demitido após 15 anos de serviços prestados. Ele é roubado e os ladrões levam o dinheiro de sua rescisão, além de sua mulher, Celina (Luciene Silva), e seu Fusca. Jogado na beira de uma estrada, ele conta com a ajuda da filha Anita (Jéssica Alves). Amigos que mais atrapalham do que colaboram têm a missão de fazer com que ele recupere o que lhe foi tirado. “Estou muito feliz com o resultado do filme. Foi difícil fazer esse papel. Tenho facilidade em decorar textos, mas não sou ator profissional”, conta Bonifácio, orgulhoso. “Fizemos o trabalho como imaginávamos. A gente pega gosto por isso.”

A comédia, cujo nome é usado por motoristas e cobradores de ônibus para definir as mulheres que sentem atração por eles, foi toda filmada em São Bernardo, na Vila São Pedro. O diretor explica que a ideia surgiu em viagens de ônibus quando presenciava cenas de mulheres ‘cantando’ esses profissionais. Santos conta que usa linguagem popular no longa para que todos entendam com facilidade. “Ao todo foram 120 pessoas envolvidas no projeto. Faço tudo com a ajuda de amigos, no coletivo, pois dinheiro, até hoje, não consegui”, brinca o cineasta, que calcula gasto total de R$ 7 mil com o longa. “Tem dinheiro do meu bolso, ajuda de comerciantes e de moradores da Vila.”




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