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Professores em greve, luta justa

Entramos na quarta semana de greve dos professores em São Paulo

Do Diário do Grande ABC
11/04/2015 | 09:34
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Artigo

Entramos na quarta semana de greve dos professores em São Paulo. A demora do governador e da grande imprensa em reconhecer a paralisação dificultou a abertura do diálogo. E a não disposição do governo em atender a pauta reivindicatória, para efeito de negociação com os docentes, faz com que os dias paralisados se estendam.

Podemos afirmar que professor, enquanto categoria profissional, ainda faz parte do universo do comprometimento com a profissão e com o saber. Não é o responsável pela situação caótica da Educação pública e expressa ou demonstra de forma antecipada o ‘vir a ser da explosão’ no interior e no cotidiano das escolas.

Neste momento, ocorrem greves nos Estados do Pará, Paraíba, São Paulo e Santa Catarina. E em Estados como Amazonas, Paraná, Pernambuco e Rio Janeiro ocorrem mobilizações. Essas greves representam, dentre outros problemas, as consequências imediatas dos cortes de verbas dos orçamentos públicos federal e estadual para a Educação.

O corte de verbas piora a situação, que já é muito difícil de lidar, do ambiente escolar para o professor que convive com altos índices de violência, intensa prática de assédio moral e de doença profissional. Em São Paulo, além da falta de reajuste salarial e de condições de ensino (não contamos com laboratórios, informática, bibliotecas e quadras apropriadas), as escolas se deparam com falta de materiais que afetam diretamente o processo pedagógico, como lâmpadas, porta nos banheiros e até com a ausência de material básico de higiene, dentre outros.

Greve de professor representa a necessidade de chamar a atenção sobre a responsabilidade de governos, imprensa e toda a sociedade quanto à urgência em, ao menos, diminuir o caos instalado nas escolas. Cada um deve fazer a sua parte para que o regime democrático tenha, minimamente, validade e o governador precisa atender a pauta dos professores de São Paulo, comprometidos com Educação pública de qualidade.

O professor não passará a construir ‘Pátria educadora’ enquanto os governos estaduais e federal insistirem em cortar verbas e não investirem o dinheiro público, totalmente, nos serviços públicos e enquanto as escolas representarem para parcela da sociedade apenas local para conter a juventude.

Greve de professor representa alerta para que se mude o caminho. Mas, quando isso não ocorre, embora padeçamos, fica a insistência de docentes juntamente com alunos e sociedade em geral em tomar as ruas na defesa de direitos básicos.

Claudio Alves de Santana é conselheiro estadual da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) – Subsede Santo André.<EM>

Palavra do leitor

Exceção da exceção
Nos dias atuais, é extremamente raro, quase impossível, político brasileiro receber elogio. Porém, agradeço e elogio o vereador de São Bernardo Pery Cartola. Pois, por duas vezes o contatei solicitando interferência para dois conhecidos, ambos precisando de auxílio na área da Saúde, e prontamente Pery os ajudou. Sem dúvida nenhuma, nossa cidade estaria muito melhor se pelo menos 10% dos vereadores fizessem igual a ele, trabalhassem pelo e para o povo, fizessem do mandato forma de melhorar a cidade, cuidar da população e não trabalhar apenas por interesses próprios e do Executivo, que é a tradução da vergonha do município, que está sendo destruído por esse governo que não considera a Educação e a Saúde como prioridades, e sim a construção de museu para acalentar Lula, que tão pouco se preocupa com São Bernardo.
Thiago Scarabelli Sangregorio
São Bernardo

Não só 462
No aniversário de Santo André, quem comemorou foram os buracos. E não são ‘apenas’ 462. Toda semana, pelo menos uma manifestação nesta Palavra do Leitor é referente a buracos, várias ruas foram citadas inúmeras vezes e a Prefeitura não faz nada. Por que será que os casos de dengue aumentaram assustadoramente no município? Porque os mosquitos agradecem as poças que se formam nos buracos que infestam a cidade e que não recebem a atenção que é de obrigação de Prefeitura omissa e adepta do descaso. Todos os endereços que são citados desde meados de 2014 continuam na mesma penúria e sempre imploramos para que seja solucionado o problema, porém parece rotina programada. Nem a ouvidoria sabe o motivo de tamanha negligência. E o prefeito vem comunicar extenso evento em comemoração ao aniversário. O povo é quem vai comemorar, no dia 1º de janeiro de 2017, quando assumir outro administrador, que, pelo menos, tape os buracos das ruas.
Rita de Cássia Gonçalves
Santo André

Gratidão
Li com indignação a carta do munícipe Marcelo Sarti (Merenda, dia 4), e destaco que está totalmente descontextualizado da realidade. Faço parte da base de sustentação do governo. Somos grupo de 20 vereadores, e não significa concordar em número, gênero e grau com tudo. Quanto à administração do meu tio em São Bernardo, não posso responder. Na época eu tinha 10 anos, mas como o senhor é ávido frequentador desta Casa, principalmente de gabinete ao lado do meu, deve conhecer bem a história, como procura dar demonstrações. Útil o senhor falar que via meu tio no gabinete do ex-prefeito Dib, porque era funcionário, mas o que chama a atenção são os seus desmedidos ataques ao doutor Dib, que tenho acompanhado pela mídia, porque, segundo consta, foi o único que lhe deu emprego e, desde cedo, aprendi que a gratidão deve ser grande virtude para os homens de bem.
Rafael Demarchi,
vereador de São Bernardo

Esgotada
A Polícia Federal continua recolhendo lixo em todo o País. Os depósitos já estão abarrotados. O que fazer? Não seria melhor incinerar?
Humberto de Luna Freire Filho
Capital

Guaixaya
Sobre a reportagem ‘Crise e corrupção põem em xeque R$ 4,8 bilhões’ (Política, dia 8), o Semasa informa que os obras do Córrego Guaixaya estão em dia com seu cronograma, com previsão de entrega do primeiro trecho hoje. Diferentemente do que afirma a reportagem, a verba para recuperação do córrego não foi liberada em 2010, mas sim a partir de 2013, quando se deu o início da obra. Quando a atual gestão assumiu o governo, encontrou esse projeto, além de outros, parado junto aos órgãos financiadores por causa da falta de vários documentos exigidos pelo Ministério das Cidades. Apesar de os recursos serem federais, são os municípios que devem colocar suas equipes técnicas para agilizar as obras e os projetos.
Semasa

Nota da Redação – o Diário mantém as informações.

Nada satisfeitos
Dirigindo-se aos deputados que questionavam o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, na CPI da Petrobras, o presidente da comissão, Hugo Motta, disse aos deputados: ‘Será que os eleitores de vossas excelências estão satisfeitos com o comportamento dos senhores?’ Hugo Motta, fique tranquilo, nós, eleitores, prometemos a resposta para amanhã, quando iremos às ruas de todo o País dizer o que estamos pensando.
Leônidas Marques
Volta Redonda (RJ) 




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