Assim como as animações e as produções infanto-juvenis são um filão para as férias, os filmes de terror também encontram seu espaço junto a esse público. Adolescentes em ociosidade escolar costumam lotar as salas de cinema para assistir a fitas do gênero. A opção em cartaz é a continuação Halloween: A Ressurreição (Halloween: Resurrection, EUA, 2001), de Rick Rosenthal, que estreou na última sexta-feira.

A franquia Halloween narra a série de assassinatos cometidos pelo psicopata Michael Myers, iniciada com a morte de sua irmã mais velha em 1963, e que inspirou congêneres como Freddy Krueger em A Hora do Pesadelo e Jason Voorhees em Sexta-Feira 13. Estes dois ícones do terror adolescente, aliás, estão prestes a se encontrar na telona em Freddy vs. Jason, de Ronny Yu, que tem estréia prevista para setembro no Brasil.

Em Ressurreição, Myers surge do além para promover sua enésima matança. Tudo começa quando um grupo de adolescentes – sim, eles sempre são as vítimas – ganha um concurso num programa de TV. O prêmio é insólito: passar uma noite na casa onde o assassino viveu na infância, em Haddonfield, Illinois. A turma, claro, imagina que será um fim de semana de pura curtição e publicidade gratuita. Na era do reality show, eles vão munidos de câmeras de vídeo digital conectadas à internet, o que dá um ar de Bruxa de Blair à produção.

A ressurreição, no caso, não acontece apenas com o vilão Myers. Jamie Lee Curtis está de volta ao elenco como a rainha dos gritos Laurie Strode, assim como o diretor Rosenthal, que filmou Halloween 2 há 20 anos. Novos rostinhos juntam-se a esses veteranos, como a bela Tyra Banks (de Showbar) e o onipresente Sean Patrick Thomas (de American Pie).