A morte do advogado criminalista Ivan Rosa Ruiz, 37 anos, ocorrida na quinta-feira passada no Centro de Santo André, conta com uma testemunha até então não revelada pela polícia. Trata-se do bacharel de Direito R.M.R., que trabalhava havia três anos no escritório do advogado. Ao contrário do que informaram policiais do 1º DP, foi o bacharel que subiu a escada após ouvir os dois tiros e esbarrou com o assassino em fuga, e não o advogado F.S.C.. F., que foi identificado como sócio da vítima, é apenas funcionário do escritório. Ruiz não tinha sócio.

Segundo a Delegacia de Homicídios, que investiga o caso, na hora do crime F.S.C. estava em uma sala ao lado da de Ruiz e também teria visto o matador. Uma outra funcionária do escritório foi quem recebeu o assassino, que se fez passar por cliente.

Enquanto a polícia ainda tenta desvendar o mistério em torno do assassinato, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Santo André lançou nesta terça à noite o Movimento pela justiça e paz, não à violência, em homenagem à memória de Ruiz. Segundo o presidente da entidade em Santo André, José Sinésio Correia, o primeiro ato do grupo, no qual serão definidas as diretrizes do movimento, está agendado para o próximo dia 14, na sede da OAB da cidade.

No encontro, o grupo também deve agendar uma passeata para percorrer as principais ruas do Centro de Santo André. Também está sendo estudada a elaboração de uma carta manifesto que poderá ser assinada ao fim da caminhada.