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Polícia encontra corpo de professor desaparecido
André Vieira
13/05/2011 | 07:23
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Ao acreditar que estava entre amigos, Ézio da Silva Guedes, 37 anos, caiu na armadilha que lhe custou a vida. O corpo do professor de inglês,desaparecido desde 31 de março, foi encontrado ontem pela polícia na Estrada da Pedra Branca, em São Bernardo. Vítima de latrocínio, ele foi morto por quatro homens, alguns dos quais havia conhecido em um bar, no Centro.

O cadáver, em avançado estado de putrefação, foi localizado às 10h de ontem, em uma ribanceira, poucos metros distante de onde a polícia achou um sapato e pedaços da calça social preta e da camisa listrada de Guedes.

O local do crime foi indicado por dois dos suspeitos, Wescley Gomes Santos, 24, e Raneg Cassiano Luan dos Santos, 23, que foram presos ontem, em casa, no bairro do Areião, região cortada pela Estrada da Pedra Branca.

Segundo o delegado titular da Delegacia Seccional de São Bernardo, Mitiaki Yamamoto, a dupla confessou o crime e a polícia já tem pistas dos outros dois acusados, Nicolas de Lima Gomes, 19, e um adolescente de 17 anos.

À polícia, Wescley e Raneg contaram que conheceram Guedes há poucas semanas em um bar na Avenida Faria Lima, região central de São Bernardo. A vítima morava na Avenida Paulista e tinha familiares no Grande ABC.

O delegado contou que Guedes foi descrito pelos algozes como um homem generoso, que pagava bebidas e abastecia o carro. "Por isso, tramaram roubar o dinheiro do professor", afirmou Yamamoto.

Atraído pelos ‘amigos', Guedes foi levado em 31 de março para a estrada, onde o grupo anunciou o assalto. "Eles contaram que o professor deu risada, achando que era brincadeira", continuou o delegado.

A vítima foi agredida com socos e pontapés, depois com pedaço de pau. Desfalecida , teve o aparelho celular, cartões de banco e R$ 600 roubados. Em seguida, levou uma pedrada na cabeça e morreu.

Sem informações sobre o paradeiro do professor desde 31 de março, a família procurou a delegacia de São Bernardo. De posse da fatura da conta do celular da vítima, a polícia chamou pelos últimos números e chegou até aos suspeitos, que haviam feito chamadas a partir do chip de Guedes.




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