A Secretaria de Estado da Educação informou que o papel da escola é educar e que não poderia vigiar nem identificar os alunos que se envolvem em brigas fora de suas dependências, tarefa delegada à Polícia Militar. O foco da escola é a área pedagógica.

Em nota, a secretaria informou que durante algumas ocorrências, o colégio solicita que os policiais identifiquem os alunos envolvidos, que são submetidos ao Conselho de Escola. O mesmo define a punição que será aplicada, que pode variar desde uma advertência à expulsão.

Os policiais permaneceriam diante dos colégios estaduais na entrada e saída dos três períodos de aula - manhã, tarde e noite.

A Polícia Militar informou que o "Programa Ronda Escolar atua em todo o município, abrangendo o horário de funcionamento dos estabelecimentos de ensino." O trabalho é realizado por policiais militares selecionados e treinados para o serviço. Em caso de qualquer ocorrência dentro do perímetro escolar, os integrantes da ronda adotam medidas policiais e administrativas cabíveis em cada caso.

A reportagem esteve ontem na escola, mas nenhum responsável quis conceder entrevista. A secretaria respondeu às questões por nota.