A primeira dica para os pais é evitar o desperdício. Avaliar o que pode ser reaproveitado é uma saída para economizar. Livros didáticos, pastas, mochilas e outros produtos de uso comum devem ser guardados e repassados a colegas ou irmãos mais velhos, por exemplo.
Discutir com a instituição de ensino a necessidade dos pedidos é outro fator que pode colaborar para evitar gastos extras e inúteis. A orientação serve para todos os casos e deve ser tomada antes e confirmar a matrícula.
O Procon lembra, ainda, que as escolas não podem exigir que a compra seja efetuada nas suas dependências e sob suas condições. A legislação brasileira garante a liberdade de consumo, em qualquer hipótese.
A única exceção está relacionada ao uniforme escolar. Mesmo assim, a instituição só pode vendê-lo se a mesma possuir uma marca devidamente registrada. Entre os critérios para a obrigatoriedade do uniforme estão a situação econômica do estudante e as condições de clima da localidade em que a escola funciona.
A comerciante Lílian Ryba, 34 anos, se desdobra para conseguir cumprir o orçamento do mês de janeiro. “Tenho dois filhos. O mais velho, Jhonatan, 16, estuda em colégio particular e não utiliza livros. São apostilas que custam R$ 680 por ano. Desse jeito não posso pesquisar”, conta.
As condições, porém, foram aceitas no momento da contratação do serviço e, por isso, não cabe reclamação. Para compensar os gastos, a solução foi deixar a filha mais nova – Stefany, 8 anos – na escola pública. “O governo estadual fornece parte do material. O restante nós complementamos. Aí, sim, posso procurar preços melhores em lojas de confiança. A gente tem que apertar os cintos mesmo.”Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.