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Consumidor deve avaliar lista de material escolar
Adriana Ferraz
Do Diário do Grande ABC
15/01/2007 | 22:40
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Quem tem filhos pequenos já sabe. Todo começo do ano é igual. Depois de se esbaldar nas festas de fim de ano, é preciso economizar para os gastos com a inevitável lista de material escolar. A época exige planejamento do consumidor que, com a lista de itens a serem comprados na mão, deve iniciar uma jornada em busca de bons preços.

A primeira dica para os pais é evitar o desperdício. Avaliar o que pode ser reaproveitado é uma saída para economizar. Livros didáticos, pastas, mochilas e outros produtos de uso comum devem ser guardados e repassados a colegas ou irmãos mais velhos, por exemplo.

Discutir com a instituição de ensino a necessidade dos pedidos é outro fator que pode colaborar para evitar gastos extras e inúteis. A orientação serve para todos os casos e deve ser tomada antes e confirmar a matrícula.

O Procon lembra, ainda, que as escolas não podem exigir que a compra seja efetuada nas suas dependências e sob suas condições. A legislação brasileira garante a liberdade de consumo, em qualquer hipótese.

A única exceção está relacionada ao uniforme escolar. Mesmo assim, a instituição só pode vendê-lo se a mesma possuir uma marca devidamente registrada. Entre os critérios para a obrigatoriedade do uniforme estão a situação econômica do estudante e as condições de clima da localidade em que a escola funciona.

A comerciante Lílian Ryba, 34 anos, se desdobra para conseguir cumprir o orçamento do mês de janeiro. “Tenho dois filhos. O mais velho, Jhonatan, 16, estuda em colégio particular e não utiliza livros. São apostilas que custam R$ 680 por ano. Desse jeito não posso pesquisar”, conta.

As condições, porém, foram aceitas no momento da contratação do serviço e, por isso, não cabe reclamação. Para compensar os gastos, a solução foi deixar a filha mais nova – Stefany, 8 anos – na escola pública. “O governo estadual fornece parte do material. O restante nós complementamos. Aí, sim, posso procurar preços melhores em lojas de confiança. A gente tem que apertar os cintos mesmo.”



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