O local já está definido. É um prédio de 400 m² que a Prefeitura vai ceder ao projeto no bairro Serraria, um dos mais carentes da cidade. “É uma região muito carente e que nos últimos anos se transformou em um pólo de serviços. Muitas empresas estão instaladas ali, mas nem todas oferecem a seus funcionários local adequado para que possam fazer suas refeições”, afirmou a primeira-dama de Diadema, Inês Maria Boffi de Filippi.

Pelo acordo, o governo federal repassará para o município R$ 291,7 mil. A contrapartida da Prefeitura é equivalente a 23% deste valor, totalizando R$ 380,5 mil em investimentos. Os recursos serão investido na infra-estrutura do restaurante, na compra de utensílios domésticos, equipamentos para cozinha, além do mobiliário necessário. À Prefeitura cabe disponibilizar o prédio e a mão-de-obra como cozinheiros e nutricionistas.

A estimativa é que o restaurante esteja com as portas abertas dentro de dois meses. Pelo projeto inicial, o espaço deve oferecer mil refeições diárias a R$ 1. O custo médio de cada refeição será de R$ 3. A diferença será subsidiada pela Prefeitura.

Segundo a primeira dama da cidade, ainda há dúvidas sobre o tipo de gestão administrativa do restaurante. “Estamos analisando as várias experiências (administração direta ou terceirizada) nesse tipo de projeto, que já funcionam em algumas cidades do país. Teremos essa definição nos próximos dias.”

Segundo o Ministério de Combate à Fome, nos próximos dias também devem ser assinados convênios de instalação de restaurantes populares em outras cidades – Jandira, Guarulhos, Santos, Araçatuba e Campinas. Também está prevista a assinatura de um convênio para a criação de mais um espaço do gênero em Mauá. É que a cidade tem um Restaurante Popular, esse idealizado e mantido pela administração municipal. O serviço foi implementado em 2002 e vende, no almoço, 1.350 pratos a R$ 1. No jantar, é oferecida sopa por R$ 0,50.