Apesar do empate sem gols diante do Ipatinga, sexta-feira à noite, no Bruno Daniel, Marcelinho Carioca se impôs o tempo todo no esquema ofensivo do Santo André. Antes, ele só havia atuado meio tempo em três jogos e nem isso contra o Coritiba.

No fim, o meia parecia indiferente aos elogios de alguns fãs que foram ao vestiário para tirar fotos ou pedir os autógrafos do eterno xodó da Fiel.

“Fico feliz ao ouvir isso, mas sei que posso render muito mais. Sempre me cobro demais. Reconheço que ainda não voltei a cobrar aquelas faltas perfeitas dos meus tempos de Corinthians, Santos e outros clubes”, supõe o meia, que sobrou em campo.

Desde o início, Marcelinho Carioca disparou como nunca e conseguiu participar inteligentemente das principais alternativas de velocidade no modelo usado pelo técnico Sérgio Soares.

Na segunda fase, Marcelinho Carioca chegou a executar um levantamento olímpico – no habitual estilo do Pé-de-Anjo – que passou de raspão na trave. “O gramado estava pesado. Isso atrapalhou. Acredito que fisicamente pude me desdobrar, mas tenho condições de evoluir bem mais para ajudar nosso time a sair dessa (ameaça de queda)”, assume o meia.