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Mobilidade por quê?

Poucos de nós ainda nos arriscamos em viagem longa ou saímos à procura de lugar desconhecido apenas com o endereço anotado em papel

Do Diário do Grande ABC
09/03/2015 | 09:21
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Artigo

Poucos de nós ainda nos arriscamos em viagem longa ou saímos à procura de lugar desconhecido apenas com o endereço anotado em papel. Abandonamos quase por completo o costume do ‘onde é que fica’ e vamos nos esquecendo da funcionalidade do telefone fixo. Na era das tecnologias móveis, tudo que é fixo quase não tem espaço no cotidiano.

E se conseguimos otimizar tarefas simples com o apertar de botões, por que companhias e empresas insistem em processos morosos e ineficientes, que dificultam muitas vezes o desenvolvimento básico das funções e serviços?

Agora, uma transportadora com aplicativo corporativo pode controlar seus estoques, o fluxo de saída, planejar suas cargas, cruzar dados e desviar as rotas de entrega para melhorar prazos. Além disso, pode otimizar o transporte utilizando espaços disponíveis. Há plataformas que auxiliam empresas no caso de compartilhamento de cargas, diminuindo desperdícios em setor marcado por centenas de contêineres vazios cruzando o País.

Aplicativo que viabilize a compra de produto de forma mais ágil, programa que agilize o processamento de informações, aparelho que emita ordem de serviço on-line. E mais. Que permita ao cliente consultá-la sempre que necessário, e os exemplos há pouco citados são apenas algumas entre as inúmeras possibilidades.

Empecilho recorrente é o temor da não adaptação. Muitas empresas rejeitam aplicativos móveis corporativos na incerteza de que seus funcionários possam lidar com o novo. Claro que a capacitação e o treinamento precisam fazer parte do plano de implantação de qualquer novo método dentro do negócio e, no caso da tecnologia mobile, esses processos devem ser reciclados com frequência.

Ainda que a preocupação seja válida, disponibilizar aos funcionários conhecimento e formas inovadoras de atender ao cliente desenvolve o capital humano da empresa, que por sua vez interfere positiva e diretamente nos lucros.
Segundo o estudo IDC Mobile Phone Tracker Q3, a venda de celulares inteligentes ultrapassou 15 milhões de unidades no terceiro trimestre de 2014. Crescimento de 49%, quando no mesmo período o número de vendas de computadores e notebooks diminuiu 25% em relação ao ano anterior.

Na evidência de que estar em constante movimento é o que rege pessoas, mercados e governos, a empresa que ignora ou não reconhece a potencialidade das tecnologias móveis fica, realmente, parada no tempo.

João Moretti é diretor de Marketing da multinacional brasileira MC1.

Palavra do leitor

Brasília, o paraíso
Cada vez que acompanho os acontecimentos em Brasília, principalmente no Congresso, mais estarecido fico. Apesar de grande mordomia e alto salário, aprovam mais uma: passagem aérea grátis para seus ‘cônjuges’. Será que com seu salário não daria para pagar essa passagem? Deputados, coloquem a mão na consciência! O que me deixa mais triste é ver aposentado empurrando carrinho de sorvete para poder sobreviver com salário miserável. Enquanto na Europa eles podem passear e até viajar, nós, aposentados que construímos o Brasil, somos jogados às traças. Deputados, quando ponho a cabeça no travesseiro, durmo com a consciência tranquila. E vocês, não sentem remorso? Sugiro aos deputados que aprovem essa mordomia: um galão de óleo de peroba para sua cara de pau.
Copiniano de Souza
São Bernardo

Sedesc e CRI
A Sedesc (Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania) de São Bernardo está negando aos idoso frequentadores seus dos direitos. Tínhamos em administrações anteriores assistentes sociais para orientar e aconselhar os idosos que procuravam ajuda no CRI (Centro de Referência do Idoso). Eram quatro profissionais, sendo dois para orientar os pontos de encontro que aconteciam em diversos locais da cidade, e outros dois que também eram orientadora e aconselhadora, que cuidavam da Oficina da Memória, que muito ajuda o desenvolvimento mental do idoso. Simplesmente a administração atual transferiu esses profissionais para outro lugar! Ficamos sem esses direitos. Cobro do conselho a volta deles para atender os idosos, mas o conselho é omisso. Os idosos estão sendo agredidos em seus direitos em São Bernardo. Tive reunião com o gerente do CRI, e foi solicitado o curso de Oficina da Memória, mas ele simplesmente disse que ‘é difícil’. Se a Sedesc tem duas profissionais para isso, como pode ser difícil? Estão tirando todos os nossos direitos!
Raimundo José da Silva
São Bernardo

Ainda nada!
Agradeço a este Diário pela ajuda (Mário Covas, dia 23), mas até agora a Secretaria de Saúde simplesmente não entrou em contato comigo. Se não bastasse, neste mês novamente o remédio da minha mãe (Spiriva Respimat – Brometo de Tiotrópio 2,5 mcg – 60 doses) não tem no Hospital Mário Covas. O medicamento custa R$ 290 e não temos condições de ficar comprando-o todo mês. O sistema de triagem do hospital mudou para pior, ficou mais demorado. No e-mail eles simplesmente te ignoram e nunca respondem se o medicamento chegou ou não.
Fernando Lucio da Silva
Santo André

Policiais
Muitos de nossos policiais – federais, estaduais e municipais – vêm sofrendo sérias acusações sobre o uso da força desnecessária, arbitrária e violenta em relação às abordagens. Não estou fazendo apologia à violência do ‘atira antes e pergunta depois’. Só gostaria que fossem analisadas as circunstâncias que eles têm, a infraestrutura oferecida a eles, como salário condizente com os riscos que são submetidos, reciclagem, auditoria, descanso, seguro de vida qualitativo para o caso de precoce aposentadoria, morte etc. Pois sabemos que o crime organizado tem equipamentos e armamentos de primeira geração para enfrentá-los. Só não sabemos como essas armas chegam às mãos dos mesmos. Não podemos generalizar a meritocracia de todos, mas podemos, num ato de gratidão, observá-los como anjos da guarda. Ou será que nossas famílias e amigos conseguiriam dormir o sono dos justos se tivessem seu provedor protegendo-nos, como fazem esses heróis anônimos e muitas vezes não reconhecidos?
Cecél Garcia
Santo André

Como assim?
Agradeço ao Samu de São Caetano pela ineficiência! Entrei em contato dia 5, por meio do 199, às 8h04, pedindo ambulância para tio que reside comigo e passava mal. O atendente disse que todas as ambulâncias estavam em atendimento e se haveria problema em enviar perua Kombi para fazer o translado, o que aceitei prontamente. Porém, às 8h30, como não havia aparecido ninguém, consegui carona e o levei ao Hospital de Emergências. Minha surpresa foi que, ao passar pela base do Samu na Avenida Doutor Vital Brasil Filho, vi três ambulâncias e duas Kombis paradas e com os colaboradores sentados na ‘soleira’. Obrigada pelo atendimento, prefeito Paulo Pinheiro. Pago meus impostos (que não são baratos) rigorosamente em dia para ter esse atendimento? A atendente disse que a demora da ambulância é corriqueiro. Se deve ao enorme tamanho de nossa cidade? Ou à incapacidade dos gestores? O único agradecimento de verdade é ao enfermeiro Douglas e ao doutor Fábio do Albert Sabin pelo pronto e humanitário atendimento prestado de imediato à minha chegada.
Douglas Pasquini
São Caetano

Perdoados
Cada dia que passa me decepciono mais com o nosso País. O STF aprovou por unanimidade o perdão a José Genoino. Isso é afronta aos brasileiros. É nos chamar de burros, de idiotas. Tudo planejado direitinho. Esse senhor é um verdadeiro artista. Se fazendo passar por doente quando estava preso, querendo se aposentar por invalidez. Vocês viram a foto dele no jornal? Sorridente, corado, muito bem. E esse tempo todo que esteve preso, ou melhor, em prisão domiciliar, estava recebendo o salário normalmente. Alguém tem dúvida de que ele vai voltar a trabalhar em algum lugar no governo? Por isso que digo que é tudo farinha do mesmo saco e banana do mesmo cacho. Mesmo porque, cumpanheru nunca fica desempregado ou desamparado. Agora, só falta perdoar José Dirceu. Façam suas apostas.
Thelma Ribeiro
Santo André 




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