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Rodovias da região têm menos mortes no Carnaval

Área que engloba Anchieta, Imigrantes e Rodoanel
registra uma redução de 58,3% nos óbitos ante 2014

Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
19/02/2015 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


Os cinco dias do feriado prolongado de Carnaval foram menos violentos neste ano em comparação com o mesmo período de 2014 nas rodovias que cortam a região. O 1º BPRv (Batalhão de Polícia Rodoviária) registrou cinco mortes entre sábado e ontem, contra 12 durante a Folia passada – redução de 58,3%. O grupamento é responsável por vias como as do SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes), trechos Sul e Leste do Rodoanel, Índio Tibiriçá, além de estradas litorâneas.

Nos quase 3.000 quilômetros de pistas patrulhadas pelo batalhão, foram contabilizados 114 acidentes no Carnaval deste ano – 39% menos que os 187 de 2014. Os dados foram divulgados ao Diário na tarde de ontem pelo comandante da Polícia Militar Rodoviária, coronel Mauro Cezar dos Santos Ricciarelli. O total de ocorrências com vítimas apresentou queda de 8,6%, caindo de 91 para 83 casos.

Em todas as rodovias estaduais de São Paulo, houve variação negativa de 7,5% no número de acidentes, passando de 965 para 892. Também foi registrada redução de 11,8% no total de vítimas, de 550 para 485 pessoas. O Carnaval deste ano teve 21 mortos nas estradas, 47,5% a menos que os 40 do feriado de 2014. Nos cinco últimos carnavais, informa o comandante, a média de óbitos teve queda de 34%.

Uma das explicações para a redução nos índices de acidentes é o reforço no policiamento. Nos trechos de planalto do SAI, por exemplo, houve deslocamento de equipes de Força Tática e da Rocam (Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas) do CPA/M-6 (Comando de Policiamento de Área Metropolitana 6), responsável pelo Grande ABC. Na Baixada Santista, houve apoio de efetivo do CPI-6 (Comando de Policiamento Interior 6), com sede em Santos. Também foram feitos patrulhamentos por integrantes do Batalhão de Choque.

“No planalto, não tivemos nenhum roubo a motoristas em rodovias nos pontos de parada ao lado de comunidades. Isso porque as motos da Rocam se deslocavam pelas vias para coibir eventuais ações criminosas”, explica o coronel.

O comandante avalia que o aumento da visibilidade do policiamento nas estradas fez com que os motoristas evitassem dirigir de maneira imprudente ou com o veículo sem condições de trafegar. Além dos deslocamentos de equipes de outros batalhões, a operação foi intensificada em razão da Dejem (Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial Militar) e do remanejamento de agentes administrativos para funções operacionais.

“Além disso, estamos na metade da década mundial de redução de acidentes. Uma das metas é a educação para o trânsito, e o policiamento rodoviário está investindo nisso. A conscientização da população é fundamental para que as pessoas deixem, por exemplo, de dirigir embriagadas ou sem usar cinto de segurança”, acrescenta. 




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