Esportes Titulo A-2 do Paulista
Ramalhão não quer mais dar sopa ao azar em casa pela A-2

Após pontos perdidos para o Barbarense, mas recuperados em Jundiaí, time recebe o Batatais

Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
14/02/2015 | 07:00
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Andréa Iseki/DGABC


Vencer para ascender no Campeonato Paulista da Série A-2. Este é o objetivo do Santo André no compromisso de hoje, às 16h, diante do Batatais, pela quinta rodada. Depois de trazer três pontos de Jundiaí e chegar à sétima colocação, o Ramalhão quer mais e, para isso, precisa ter desempenho diferente ao do último jogo em casa, quando ficou apenas no empate por 1 a 1 com o União Barbarense. Ainda mais contra adversário que ocupa a zona de rebaixamento (é o 18º).

Para isso, o técnico Ivan Izzo deve pela primeira vez no torneio repetir a escalação da equipe andreense e explicou que usará isso para quitar o débito que o time tem jogando em seus domínios. “Deixamos de somar dois pontos na última rodada em casa. Estamos devendo nesse sentido (classificação e pontuação). Pelos jogos que a gente fez, não pelos placares, poderíamos estar em situação melhor”, afirmou o treinador.

Quem compartilha da opinião do comandante andreense é o goleiro Neto, que prevê duelo complicado hoje à tarde. “Vai ser jogo difícil. Tivemos chance de estar mais acima na tabela, mas a vitória em Jundiaí nos deu força para vir jogar em casa, conquistar três pontos e subir mais na classificação, que é nosso objetivo”, afirmou.

O que é unanimidade entre os jogadores é o respeito que os adversários têm pelo Ramalhão na Série A-2, fato que dificulta ainda mais o objetivo do time de buscar o acesso. “Quando enfrentam o Santo André os times têm respeito e no nosso estádio, com certeza, vai ser como foram Independente e União Barbarense, marcando forte do meio para trás”, disse o meia Hélton Luiz. “Mas o Ivan preparou bem a equipe para marcar forte e, quando chegar à frente do gol, matar e sair com a vitória”, emendou Neto.


Banjoísta, Neto fala em curtir Carnaval só depois do jogo


Ontem, após o treino do Santo André no Bruno Daniel, um som vindo do vestiário chamou atenção. Enquanto os atletas encaminhavam-se ao refeitório, um deles tirava notas de um banjo, descontraindo o ambiente. E o autor das dedilhadas era o goleiro Neto que, embalado por samba e pagode, disse que só vai curtir o Carnaval após o jogo contra o Batatais e, de preferência, com vitória.

“(O interesse pelo instrumento) Veio junto com a bola. Gosto de samba, pagode, quis aprender e em toda concentração levo o banjo comigo”, disse o arqueiro, que toca há dez anos e não reclamou por passar a sexta-feira de Carnaval no hotel. “Faz parte do trabalho. Temos de pensar no sábado (hoje), no jogo, e, depois, se pintar a folga, pego meu banjo e faço música para o Carnaval.”


Torcedores e jogadores fazem vaquinha por carro danificado


O torcedor Marcelo Bellotti, que teve carro danificado durante briga entre andreenses e jundiaienses na quarta-feira, ganhou boa notícia após o prejuízo de mais de R$ 800 pela quebra de retrovisores, vidro traseiro e o amassado no porta-malas. Amigos lançaram vaquinha para arcar com os custos e ganharam apoio dos jogadores e da comissão técnica.

Além dos torcedores, Neto, Paulo Vitor, André Bilinha, Müller e Guilherme Garré mostraram-se favoráveis e ontem mesmo o auxiliar técnico Júnior Paulista colaborou. Segundo Bellotti, tal situação o comoveu. “Quando vi meu carro daquele jeito, me senti derrotado. No dia, confesso que pensei em largar tudo. Mas essa demonstração de carinho me fez ter mais vontade ainda. Vou seguir firme”, concluiu.  




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