O programa, composto por obras de Henrique Oswald, Debussy, Ravel e Stravinski, será executado novamente no sábado, às 20h30, no Teatro Lauro Gomes, também na cidade. A regência é do titular Paulo Rydlewski.

O concerto começa com Elegia, do carioca Henrique Oswald. A obra foi composta para piano e violoncelo e orquestrada em 1896, tendo uma forte influência da escola francesa romântica em sua construção melódica e na ambientação harmônica.

A peça foi gravada pela Filarmônica de São Bernardo em seu primeiro e recente CD.

A segunda peça é Pequena Suíte, uma criação bastante conhecida da primeira fase de Debussy. É composta por quatro peças em formas tradicionais e se popularizou sobretudo na versão orquestrada por Henry Büsser.

Depois do intervalo, Rydlewski conduz a Filarmônica na execução de Pavana Para Uma Princesa Morta, uma quase canção de ninar cuja introdução, marcante, conta com um solo de trompa. Maurice Ravel a escreveu em 1899, para piano, e a orquestrou em 1910.

O encerramento se dá com um dos mais populares balés de todos os tempos, O Pássaro de Fogo. Foi a primeira encomenda que Stravinski recebeu de Diaghilev para os balés russos de Paris.

Graças à ótima repercussão da montagem, naquele junho de 1910, o compositor ficou conhecido e foi aclamado tanto pela crítica quanto pelo público. Nesta quinta e no próximo sábado, a Filarmônica apresentará a versão suíte de 1919.

Orquestra Filarmônica de São Bernardo – Concerto. Quinta, às 21h. No Teatro Cacilda Becker – Praça Samuel Sabatini, s/nº, São Bernardo. Tel.: 4330-3444. Entrada franca.