O secretário de Segurança de São Caetano, Moacyr Rodrigues, defendeu a atuação dos guardas civis municipais envolvidos no tiroteio que resultou na morte de Ana Cristina de Macedo, 17 anos, na favela Heliópolis.

Os guardas perseguiam, desde São Caetano, suspeitos de roubar um Ford Ka até a favela, em São Paulo, na divisa com a cidade do Grande ABC.

Rodrigues ressaltou que além de cuidarem do patrimônio público como parques, praças e outros pontos, os guardas também buscam zelar pelos cidadãos no momento de uma situação de risco.

O secretário minimizou a possibilidade de imprudência dos guardas ao não terem pedido auxílio à Polícia Militar no momento em que começou a troca de tiros. Os policiais militares foram acionados no momento em que a vítima Ana Cristina de Macedo já estava ferida.

"Precisamos avaliar e investigar tudo o que aconteceu para constatar se houve ou não imprudência. Os guardas já foram afastados por 30 dias a princípio, e as armas apreendidas para exames de balística."

Rodrigues ressalta que o caso foi inédito na cidade e que, devido à velocidade como aconteceu a ação de busca, talvez não houve tempo para que os guardas municipais pedissem auxílio. "Atirar durante uma perseguição não é de praxe, mas uma situação como essa não teve como. A viatura da GCM foi atingida por quatro tiros", lembra o secretário.

A Prefeitura de São Caetano informou que dará o suporte necessário para a família da jovem.