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Escola Solarzinho é liberada pela Vigilância
Bruna Gonçalves
Do Diário do Grande ABC
24/11/2010 | 08:43
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Orlando Filho/DGABC


Às vésperas da divulgação do laudo que revelará a causa da morte de Bianca Xavier de Andrade, 4 meses, a Escola Solarzinho Berçário e Mini Maternal, localizada no bairro Taboão, em São Bernardo, voltou a funcionar. A unidade foi interditada pela Vigilância Sanitária em 27 de outubro, no dia seguinte ao falecimento da menina, que estava sob os cuidados da creche.

A escola tinha alvará provisório para funcionar e, segundo a Prefeitura, a interdição foi decretada como medida cautelar. A coordenadora da Solarzinho, Daiane Bueno, garante que as exigências feitas pela Prefeitura foram atendidas. "Construímos dois banheiros, além de outras pequenas reformas, como pintura. Tudo isso iríamos fazer após o término do ano letivo, dia 17 de dezembro", disse a coordenadora. Daiane não quis comentar sobre a morte de Bianca.

A menina morreu na tarde do dia 26 de outubro. A polícia descartou a hipótese de engasgamento por alimento e acredita que Bianca foi vítima de morte súbita. Socorristas do Samu que atenderam a ocorrência afirmam ter encontrado leite nas vias aéreas da criança. Segundo a polícia, o resultado da perícia será divulgado na próxima semana.

Procurada, a advogada Viviane Marques Lima, que defende o estabelecimento, afirmou que só irá se pronunciar após a divulgação do laudo.

ADEQUAÇÕES - A Prefeitura de São Bernardo informou que a Vigilância Sanitária esteve na creche no dia 3 para acompanhar as providências que estavam sendo adotadas pelo estabelecimento.

Os fiscais retornaram à unidade no dia 8, quando constataram que a maioria das exigências havia sido cumprida e que as pendências referentes à documentação e a outras adaptações no imóvel não impediam sua reabertura.

Segundo a administração, a creche fez as adequações necessárias na rede elétrica, individualizou os pertences e materiais das crianças, substituiu a geladeira e utensílios da cozinha, trocou as lixeiras e colchonetes, construiu um lactário, azulejou os banheiros, e instalou ar-condicionado em algumas salas.

A Vigilância Sanitária acredita que as demais pendências (pequenas adaptações no imóvel) sejam resolvidas em cerca de 30 dias, quando então será possível conceder a licença sanitária definitiva. Enquanto isso, continuará monitorando a escola até o cumprimento de todas as exigências. A creche permanece com alvará provisório.




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