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Como nascem os bebês
Juliana Ravelli
Do Diário do Grande ABC
28/02/2010 | 07:29
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Para o bebê se desenvolver dentro da mãe é necessário que o espermatozoide (célula reprodutora masculina) encontre o óvulo (célula reprodutora feminina). Juntos, formam o embrião, sementinha que se transformará no nenê ao longo dos nove meses de gestação. Esse momento é chamado de fecundação. A partir daí, as células começam a se multiplicar.

Em poucos dias, o embrião gruda no útero (órgão onde vai se desenvolver) e por dentro dele cresce a placenta (bolsa que serve para protegê-lo) e o cordão umbilical, que é cortado na hora do nascimento; a cicatriz forma o umbigo. É por esse cordão que o sangue da mãe leva oxigênio e nutrientes à criança. Por isso, ela tem de se alimentar bem, não fumar nem ingerir bebida alcoólica.

O embrião é muito pequeno; com uma semana, tem o tamanho da pontinha de uma caneta esferográfica. No entanto, se desenvolve rapidamente. Antes de completar um mês, o coração, veias e olhos já começam a aparecer. Depois é a vez do cérebro, braços e pernas e outros órgãos. As últimas partes a surgirem são unhas e cabelos.

É importante que a mãe faça acompanhamento médico para verificar se está tudo bem com ela e o bebê. Se encontrar alguma doença, pode iniciar o tratamento antes do seu nascimento.

A gestação completa dura 40 semanas (cerca de nove meses). Alguns bebês nascem antes disso e precisam de cuidados especiais. Confira algumas etapas desse desenvolvimento

1. O espermatozoide (célula reprodutora masculina) fecunda o óvulo (célula reprodutora feminina), formando o embrião, que é minúsculo

2. A partir da fecundação, as células começam a se multiplicar

3. Com quatro semanas, tem o tamanho do grão de arroz; o coração e a cabeça já começam a se formar

4. Com 16 semanas, tem o tamanho do limão. Começa a ouvir sons e pode até segurar o cordão umbilical

5. Com 24 semanas, o bebê abre os olhos e já tem muitos órgãos formados. Quando dorme, consegue sonhar

Há várias formas de desenvolvimento dos filhotes
O humano é vivíparo, ou seja, o bebê se desenvolve dentro da barriga da mãe, protegido pela placenta (órgão que parece uma bolsa gelatinosa). Isso ocorre principalmente com os mamíferos, mas algumas espécies de répteis também se formam assim.

O embrião de todos os bichos ovíparos cresce dentro do ovo, que a fêmea bota em local seguro. Mesmo assim, não está livre dos predadores. Por isso, a maioria recebe cuidados dos pais o tempo todo. Todas as aves e a maioria dos peixes, anfíbios, répteis e invertebrados fazem parte desse time.

Nos ovovivíparos o desenvolvimento do filhote ocorre dentro do ovo, que não é botado, permanecendo dentro do corpo da mãe. É dele que o bebê retira os nutrientes para crescer. Entre os animais ovovivíparos estão répteis e peixes, como o raro tubarão-cobra.

Há ainda os ovulíparos. Nesse caso, a fêmea deposita a célula reprodutora no ambiente, que em seguida é fertilizada pela célula reprodutora do macho. Isso ocorre com algumas espécies de peixes e anfíbios.




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