Do básico ao inusitado, variam os estilos de programa que podem ser feitos num fim de semana no Grande ABC. Personalidades que moram, trabalham ou nasceram na região dão suas dicas. As amplas salas de cinema são atrativos. Para quem gosta da natureza, um passeio de bicicleta pela calçada do Lorena, em São Bernardo. Ou então correr no Parque Celso Daniel, em Santo André, sugestão unânime entre os entrevistados. Mesmo quem não é da cidade cita o parque como opção de lazer boa e gratuita.

“Gosto de fazer exercício ao ar livre. Para isso, sugiro o Celso Daniel, melhor opção para as manhãs de sábado e domingo”, disse a apresentadora de TV, Daniela Freitas, 24 anos. Opinião compartilhada pela técnica do basquete feminino de Santo André, Lais Elena Aranha, 60 anos, e pelo ator Milton Andrade. “Quando não dá para ir até lá, dou uma volta pelas ruas da cidade. Como no fim de semana a cidade fica mais vazia, é bem tranqüilo”, disse Lais.

O videomaker Eduardo Gonçalves, 35 anos, vive em Santo André e nas manhãs de domingo é freqüentador assíduo de cafés e livrarias. À noite, procura por opções culturais no Sesc Santo André, no Teatro Municipal da cidade e, eventualmente, assiste a shows no Parque Celso Daniel. “Às vezes vou ao Lauro Gomes (em São Bernardo) assistir a algum filme europeu. Também recomendo um jantar no restaurante Mangá (de cozinha japonesa) ou um bate-papo na Casa da Mãe Joana, no (bairro) Jardim.” A apresentadora Daniela elege os shows do Estância do Alto da Serra para as noites do fim de semana.

Para os que gostam da natureza, sugestões não faltam. “Costumo pegar a bicicleta e rodar pela Anchieta, Índio Tibiriçá e descer a serra pela Calçada do Lorena, em São Bernardo. É um programa diferente, e que exige um bom preparo físico. O passeio pode durar até quatro horas”, disse o DJ Carlo Dallanese, 29 anos.

Ele prefere as saídas noturnas e elege o bar Liverpool, na avenida Kennedy, em São Bernardo, como o melhor local para o encontro com amigos após uma sessão de cinema nas diversas salas existentes na região.

A coreógrafa e bailarina Ana Botosso, 35 anos, diretora da Companhia de Danças de Diadema, recomenda o Teatro Clara Nunes, na mesma cidade. “Na programação, sempre há apresentações interessantes, de dança e música. São várias as escolhas”, afirmou. “Acabo indo muito para São Paulo. A região é uma fonte de turismo que ainda não foi descoberta pelos administradores”, disse o ator Milton Andrade. Mas, na área gastronômica, a região não desaponta. O Ora Pro Nobis é um exemplo citado pelo ator.

O escritor e teatrólogo Luís Alberto Abreu, que mora em Ribeirão Pires, prefere gastar o tempo que tem disponível nos fins de semana para ler, descansar e trabalhar. Quando sai, aproveita o ar puro da cidade para caminhar pelas ruas do bairro.