No Paço de Santo André, basta caminhar alguns metros para que as pichações apareçam. Em Mauá, a própria guarita de entrada do paço está pichada, assim como os muros externos.
As câmaras municipais são outro alvo freqüente de vândalos. Os prédios onde trabalham os vereadores de Diadema, Rio Grande da Serra e Mauá têm pichações nos muros e fachadas. Os pichadores não se inibem com a presença da vigilância constante e das rondas feitas pelas guardas municipais.
Em São Bernardo, o Teatro Cacilda Becker, no Paço, está bastante degradado pelos rabiscos e desenhos indecifráveis. Os muros do fórum e do Pronto-Socorro Central, principalmente do prédio do Laboratório de Análises Químicas, estão na mesma situação.
O comandante da Guarda Municipal de São Bernardo, coronel Antônio Branco, informou que foram feitos 17 flagrantes na cidade de janeiro até agosto. “Não é fácil pegar os garotos em ação. Fazemos rondas dia e noite em todos os prédios públicos e a maioria das escolas (139 das 161 existentes) conta com um guarda municipal ou um vigilante fixo”, disse.
Em Ribeirão Pires, o maior problema está nas escolas e UBSs (Unidades Básicas de Saúde). A Guarda Municipal faz rondas dia e noite pelos prédios públicos, mas apenas a Câmara e a Prefeitura, que não estão pichadas, têm vigilância 24 horas.
Apesar do comandante da Guarda Municipal de São Caetano, tenente Alírio Villas Boas, afirmar que o município “está em paz” com os pichadores, os muros que cercam o Paço Municipal, na rua Eduardo Prado, estão bastante pichados. “O pouco que existe ainda é muito para nós. Queremos acabar de vez com as pichações e as depredações na cidade, sempre com a ajuda da comunidade”, disse.
Rio Grande da Serra é a única cidade da região que não tem Guarda Municipal. Vigilantes patrimoniais cuidam dos prédios públicos. A Prefeitura, a Câmara, todas as escolas municipais e UBSs contam com um vigia dia e noite.
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