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Mauá prepara terreno para
120 moradias no Jd.Oratório
Rafael Nunes
Do Diário do Grande ABC
11/08/2011 | 07:18
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A Prefeitura de Mauá iniciou ontem a preparação para obras de habitação no bairro Jardim Oratório. O município começou a instalar o canteiro de obras, na Rua Santo Expedito, para a construção de 120 moradias numa primeira etapa. As intervenções fazem parte de convênio firmado com a União, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento.

Ao todo, serão investidos em torno de R$ 63 milhões na construção de moradias e urbanização daquela região, retirando cerca de oito mil famílias de áreas irregulares. Inicialmente, serão levantadas 120 casas populares, na primeira etapa do projeto; para a segunda fase, estão programadas mais 600 unidades. Segundo levantamento do município, além da construção de moradias, o projeto prevê revitalização de 109 ruas, entre recapeamento de asfalto e reconstrução de guias e sarjetas, regularização de instalações elétricas e construção de redes de água e esgoto. 

ESPANTO
O início da preparação para as obras do PAC no Jardim Oratório, ontem, causou espanto em alguns moradores. Ademir Muniz de Andrade, proprietário de edifício na Avenida Ayrton Senna da Silva, quase viu o empreendimento ser demolido.

Acompanhados pela Polícia Militar, funcionários da a Prefeitura chegaram com um trator para por abaixo a estrutura, mas recuaram com a presença do advogado de Ademir. O terreno onde está o prédio é considerado área pública. Entretanto, o comerciante garante ter, há mais de 30 anos, documentação que comprova ter os direitos de posse.

No local, composto por três pavimentos, funcionavam uma farmácia e uma videolocadora, inativos após serem lacrados pela Prefeitura, e duas residências.

"Temos um laudo, um acordo firmado com o município, para indenizar a gente, mas não recebi ainda. Não tenho nada contra sair. Se pagarem, fica tudo bem", disse Ademir, logo após a máquina da Prefeitura deixar o bairro.

Segundo o morador, a indenização acertada entre as partes seria de R$ 386 mil, para os 486 metros quadrados de construção do terreno. Em nota enviada ao Diário, a Prefeitura de Mauá garantiu que não haverá ação de desapropriação do edifício, pois "trata-se de um terreno público, pertencente à Prefeitura de Mauá. O referido prédio está desocupado, lacrado e inativo, não tendo Habite-se nem alvará de funcionamento". A Prefeitura não divulgou quando retomará a demolição do prédio.




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