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Um ano para a paz

O ano de 2015 começou e mais do que nunca ele será um ano para cuidarmos bem do nosso meio ambiente

Do Diário do Grande ABC
14/01/2015 | 09:21
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Artigo

O ano de 2015 começou e mais do que nunca ele será um ano para cuidarmos bem do nosso meio ambiente, do lugar onde vivemos, do ar, dos rios, do mar, da terra. Se não respeitarmos a natureza, ela também não terá como nos devolver respeito e segurança. É troca natural e justa. Então, temos que ter esperança de que este seja um dos melhores anos de nossas vidas e responsabilidade para fazer com que isso aconteça. Que nada surge do nada, como por encanto.

Temos que fazer deste ano o ano da conscientização e do propósito de cuidar do nosso lar, cuidar do nosso planeta Terra, que até aqui só fizemos tentar matá-lo. E ele está estertorando, está agonizando. Então, este novo ano terá que ter a marca da renovação, da certeza de que podemos mudar, de que podemos provocar mudanças em nós e no próximo, de que essas alterações precisam começar e podem trazer, oxalá, condições de vida melhor para todos, se tivermos planeta mais vivo, mais saudável, com o meio ambiente e a natureza protegidos.

E essa esperança de futuro melhor, sem poluição do ar do nosso planeta, da água, do mar e do solo, vai nos trazer uma coisa não menos importante: a paz. Se fizermos o que deve ser feito, teremos consciência tranquila e serenidade para cultivar a paz. Precisamos plantar, tratar e disseminar a paz, sem a qual todo o resto, até a esperança, será em vão. E sabemos que nós somos o instrumento da paz, os construtores da paz, os responsáveis pela sua existência e permanência.

Não podemos contar com transformação instantânea, com a correção dos erros do passado em um piscar de olhos. Mas precisamos começar a fazer alguma coisa. Com urgência. Temos que participar da renovação, com solidariedade e honestidade, fazendo cada um a sua parte.

Nossa sociedade está imersa em era de corrupção e mentiras e precisamos redirecionar essa energia para o cuidado necessário que temos de ter com o nosso pequeno mundo, entrando em outra era, esta de transparência e verdade. Impossível? Este é o ano da esperança e da realização, não haverá esperança se não tentarmos construir futuro melhor.

Temos que trabalhar e contribuir para que a natureza seja nossa aliada, neste caminho para a paz, e não nossa inimiga. Temos que parar de desafiá-la e protegê-la. Precisamos nos unir a ela para salvar nosso planeta. Se não ajudarmos a salvar o planeta azul, estaremos condenando, mais uma vez, a nós mesmos. Unamos todas as nossas forças, neste ano que se inicia, para que o futuro tenha possibilidade de existir.

Luiz Carlos Amorim é escritor, editor e revisor.

Palavra do leitor

Folia
A folia de partidos políticos no Brasil continua de vento em popa. A falta de rumo partidário no País gera comércio de conveniências de extinguir e criar legendas, seja por junção de siglas nanicas ou por criação pura e simples. O pluripartidarismo no País deveria se chamar ‘oportunismo’, pois as legendas são criadas para defender interesses de grupo de políticos, onde a missão, valores e visão são cuidadosamente elaborados para ‘inglês ver’. O povo não consegue entender os partidos e menos de 3% da população conhece e tem afinidades participativas com as legendas, o que leva as presidências de cada partido a fazerem o que bem entendem para promover os que lhes são convenientes, sem a real ação popular que deveria ser. O fato é que, como tudo neste País, nada é sério! Estamos à mercê de grupo político dominante espalhado por mais de 30 partidos que mal conhecemos, que se alinham a outros conforme acertos imorais a cada eleição. Quem sabe podemos pensar em fazer o PVN (Partido da Vergonha Nacional).
Francisco Emídio Carneiro
São Bernardo

Volkswagen
Em 2 de outubro de 1989, entrei na Volkswagen. Um mês após completar 25 anos, fui dispensado, em 3 de novembro de 2014, face à aposentadoria adquirida em março do ano passado. Trabalhei numa área confidencial de recursos humanos em todo esse tempo e conheci cada metro quadrado da empresa, pessoas de alto escalão, atuações do sindicato e comissão de fábrica e muitas especificidades de cada área. Tenho, portanto, conhecimento de causa para comentar a questão das ainda possíveis 800 demissões em três frentes. A VW tem culpa no atraso intelectual de gestão executiva por não avançar em oferecer portfólio diversificado de produtos fabricados na planta Anchieta, como, por exemplo, nem teve capacidade para oferecer substitutos da Kombi, do Gol G4 e Polo. Hoje, só fabrica a Saveiro e parte da produção do Gol G6. Como manter 13 mil colaboradores em atividade? A comissão de fábrica e sindicato fizeram jogo de cena ao realizar passeata no dia 12. São reféns da ascensão do PT em Brasília e na Prefeitura de São Bernardo, pois nosso prefeito foi funcionário por 30 anos na VW. A comissão está tão refém que alterou o estatuto para reeleger integrante aposentado e a VW o mantém, diferentemente dos recém-aposentados da produção que mandou embora em 2014. Solução para essas e outras presumíveis demissões é a VW respeitar o acordo coletivo com peso de lei e indenizar com todos os direitos somados de futuros salários e correlatos até o fim do acordo de estabilidade.
José Lenes Sousa Santos
São Bernardo

Protagonismo
Mais uma vez o País dá provas da sua fragilidade de identidade, e de maneira pouco valorizada – com a ausência de conteúdo – não é alimentada pela mídia! É como se tivesse desenvolvendo grande proeza republicana. A inadmissão dos reais problemas, na chocha ida às ruas de manifestantes ‘orquestrados’, é sintoma de dependência democrática, onde, diante de tantos corruptos no nosso comando, presidentes e ex-presidentes, mais os bilionários do Congresso, continuam os desfalques em nossos patrimônios. Há tolerância com verdadeiras gangues dilapidadoras do erário, indultos favorecedores para criminosos, que, na verdade, visam beneficiar políticos, coronéis seculares acumulando aposentadorias milionárias. Enfim, nossos verdadeiros problemas são nossos governantes. E saímos às ruas para reclamar centavos de passagens de ônibus, deixando verdadeiro passe livre aos nossos algozes, que não se sentem incomodados. Lamentável tanta energia desperdiçada!
Paulo Rogério Bolas
Santo André

Vira-casaca
Gabriel Chalita, que foi o preferido do governador Geraldo Alckmin e ocupou a Pasta da Educação no Estado de São Paulo, deixou a Educação pior do que encontrou. O deputado mudou de partido, foi ao PMDB e hoje está no colo de Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-presidente o indicou a Fernando Haddad para ser seu secretário da Educação e, assim, ficar atrelado ao governo municipal, quebrando as asas de Marta Suplicy. Pobre Educação! Por onde andamos, vemos raposas indicadas para cargos cujo objetivo maior é a eleição. A Educação? Ora essa, quem está interessado em dirigir pessoas que pensam? Atenção professores, o vira-casaca vem aí.
Izabel Avallone
Capital
 




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