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Jogadores reprovam
gramado do Brunão
Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
15/07/2011 | 07:09
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Se a primeira impressão é a que fica, a que os jogadores do Santo André tiveram do gramado do Estádio Bruno Daniel não é a melhor. Apesar dos discursos comedidos, o que se viu durante o treino de ontem à tarde, no primeiro contato da equipe com o palco da estreia na Série C do Brasileiro, domingo, contra o Brasil de Pelotas, foi cuidado redobrado e a busca pela adaptação ao piso irregular.

O centro do campo e as duas áreas são os setores mais críticos, mas buracos podem ser vistos por todos os lados. O problema do desnivelamento foi parcialmente resolvido com a utilização de rolo compressor pelos funcionários da Prefeitura, mas as condições estão aquém das ideais. Tanto que na atividade, a comissão técnica pedia cautela nas jogadas pelos setores mais prejudicados para não ocasionar possíveis lesões.

"Está bastante irregular e duro, mas Série C é isso. Se a gente quer subir não pode se atentar a detalhes", afirmou o zagueiro Daniel Gigante, que em função da irregularidade do campo chamou a atenção: "Não há brincadeira atrás."

O lateral-esquerdo André Luiz, que está em sua segunda passagem pelo clube, comparou o gramado atual com o de outros tempos. "O da Libertadores (2005) foi o melhor. Este realmente é o pior. Não está nas melhores condições, mas vamos treinar de novo para nos acostumar. O ideal não seria esse, mas eu esperava que estivesse pior", ponderou.

Na visão do técnico Sandro Gaúcho, o treino de ontem "foi bom para os jogadores se adaptarem ao gramado". "Ainda precisa ser feito algum trabalho, mas não adianta ficarmos lamentando. Temos de trabalhar com o que temos. Vamos fazer novo trabalho amanhã (hoje) para adaptar ainda mais", afirmou.

O treinador é outro que defende o discurso de que o campo não serve como desculpa para maus resultados. "Temos que superar adversários, gramado e o que mais tiver pela frente", disse.

O lateral-esquerdo André Luiz lamentou o fato de más condições de gramado ser realidade pelo Brasil. "Estava no Fortaleza, joguei também em Pernambuco, e vi cada campo...", comparou.

ESTÁDIO

Máquinas seguem trabalhando normalmente no Bruno Daniel triturando os entulhos provenientes da marquise demolida há mais de um mês. Montanhas de material ainda espalham-se pelo setor de cadeiras do estádio e, diferentemente do prometido pela Prefeitura em maio (quando anunciou a reforma), o local não estará em plenas condições para a estreia do time na Série C, domingo, mas só em agosto.




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