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Só com segurança

O vereador Reinaldo Meira (PR), de Diadema, sofreu grande pressão popular no processo de

Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
23/12/2014 | 07:42
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O vereador Reinaldo Meira (PR), de Diadema, sofreu grande pressão popular no processo de escolha do presidente da Câmara, semana passada. O republicano mudou de lado algumas vezes. É do grupo governista, mas em determinado momento foi com o bloco de oposição e depois voltou para a situação. Com esse vai e vem, os munícipes protestaram e o chamaram de traíra. Chegaram a confeccionar notas de três reais com o rosto de Reinaldo para apresentar na sessão. O parlamentar se mostrou muito desconfortável com a situação. Agora ele contratou dois seguranças para andar com ele para não ser cobrado na cidade. Já foram dois eventos públicos em que moradores foram interceptados pelos guarda-costas. O vereador não quer dar explicações sobre suas atitudes na Câmara. Ora, ele foi eleito pelo povo, seu salário é pago com o dinheiro do povo, seus assessores, seu carro oficial e a gasolina são sustentados pelo povo e ele não quer falar com o povo? A medida utilizada atualmente para evitar o diálogo com a sociedade é paliativa para resolver um problema que ele mesmo arrumou. O nobre vereador também vai fechar seu gabinete? Mais do que isso, o republicano não poderá fugir de um dos instrumentos mais efetivos da democracia, que é o voto. Em 2016 ele disputa a reeleição. Vai pedir voto com guarda-costas?

Solução à vista
Por conta da crise na Saúde e a série de polêmicas que envolvem o Paço de São Caetano, corre nos bastidores que Jarbas Zuri, dirigente estadual do PMDB, pode desembarcar na cidade para ajudar a resolver os problemas. Já teria, inclusive, sido sondado para retornar à gestão do prefeito Paulo Pinheiro (PMDB), na qual já foi secretário de Planejamento.

Tortorello – 1
Mais um pouco de fatos sobre a vida e gestão do prefeito de São Caetano Luiz Tortorello, cuja morte completou dez anos no dia 17. Quem não se lembra das missas campais celebradas no Palácio da Cerâmica nas vésperas de feriados? Os atos religiosos eram pela manhã, um dia antes da folga, muitas delas prolongadas, de quinta-feira a domingo. Na quarta, lá estavam o padre, os secretários, os servidores e os munícipes. Muitos rezando para Tortorello anunciar dispensa do resto do dia, coisa que ele fazia corriqueiramente nessas ocasiões.

Tortorello – 2
Motorista do prefeito Tortorello, Nicomedes Nogueira, o Nico, fala dos últimos dias recordou dos 31 dias que o chefe ficou internado em hospital de São Paulo antes de morrer, em 17 de dezembro de 2004. “Morei no hospital nesse período. Mas não o via. Não queria ter essa imagem dele. Primeiro por respeito. Depois, por ética profissional.”

Tortorello – 3
Já Jorge Salgado (Pros), vereador e aliado incondicional de Tortorello, lembra de quando levava para o hospital as coisas a pedido do prefeito. Numa das ocasiões, água de coco e caldo de mocotó. Tudo para mostrar que o chefe do Executivo estava bem, apesar de fontes garantires que a situação era grave. Dez anos depois da morte, Salgado fala do episódio. “Era tudo verdade. Ele estava bem naqueles momentos.”




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