De acordo com o depoimento de Andréia, ela levou um chute no rosto quando entrava em casa, no bairro Demarchi, sem nenhum motivo aparente. Ela desmaiou e, ao acordar, pediu ajuda dos vizinhos e foi levada para o Pronto-Socorro Central de Sao Bernardo.
Oliveira trabalha como gerente de uma casa noturna na Vila Gilda, em Santo André. Segundo funcionários do estabelecimento, o gerente tinha sido contratado no fim de semana passado. Ele vivia com Andréia havia quatro meses e, segundo a família, nao demonstrava ser violento. Os crimes ocorreram na rua Schultz, bairro Demarchi, na tarde de quinta.
Após ser medicada, Andréia foi alertada pelos vizinhos que o filho também estava sendo socorrido no PS, com risco de vida. O menino apresentava ferimentos produzidos por queimaduras de cigarro, mordidas nas nádegas, no pênis e vários hematomas na cabeça e demais partes do corpo.
Segundo familiares de Andréia, os médicos informaram que o menino passava por um adiantado estado de anemia, causado por hemorragias em zonas laceradas do pênis e do ânus, e que os ferimentos indicavam que ele vinha sofrendo as agressoes há mais tempo. Oliveira nao foi mais visto.
Mais tarde a família soube que o próprio Oliveira teria socorrido o menino até o PS Central, onde explicou os ferimentos como produzidos por um atropelamento. Nas suas primeiras palavras para os familiares, A. disse que fora ferido em uma queda. A família suspeita que ele foi ameaçado de morte para nao revelar os atos do padrasto.
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