Mesmo depois da Lei Seca começar a vigorar e prometer punições aos motoristas embriagados, oferta de bebidas alcoólicas é o que não falta na Rua das Figueiras, em Santo André, que sofre de um problema crônico de venda descontrolada de álcool em barracas de vendedores ambulantes - inclusive para menores -, conforme flagrado entre a noite de anteontem e madrugada de ontem pelo Diário.
Os freqüentadores têm à disposição barraquinhas com vários tipos de batidas, drinques, cervejas e destilados sendo possível até mesmo encontrar uísque importado de procedência duvidosa entre as garrafas oferecidas nas calçadas de uma das ruas mais nobres do Grande ABC.
Os preços acessíveis chamam a atenção da freguesia que paga de R$ 2 a R$ 4 em um copo de qualquer uma delas. A cerveja em lata de quase meio litro é vendida por R$ 2,50. Valores bem abaixo dos praticados pelos bares da região.
Segundo um dos ambulantes "a Lei Seca não atrapalhou em nada as vendas" que são feitas às sextas-feiras e sábados das 22h até o último cliente.
Muitos clientes dos bares da Rua das Figueiras têm nas barraquinhas um ponto de parada obrigatória antes da balada, o popular ‘esquenta'. "Aqui é bem mais barato. Então, a gente paga pouco, bebe, e depois entra no barzinho, onde as bebidas são mais caras", revela um estudante.
Outros preferem a opção de permanecerem na rua, gastando menos com as bebidas alcoólicas. "É melhor curtir aqui mesmo. A gente bebe e depois vai embora", afirmou um motoboy.
A Prefeitura de Santo André foi procurada ontem, mas a assessoria não localizou nenhum responsável.
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