O policial Luiz Carlos da Silva Soares foi assassinado no Jardim São Savério, na Capital, com um tiro na cabeça. O soldado, que pertencia ao 6º Batalhão da Polícia Militar de São Bernardo, foi enterrado quinta-feira na cidade onde morava, Diadema.
Soares foi morto por volta das 13h de quarta-feira, quando estava em uma padaria. O boletim de ocorrência lavrado no 83º Distrito Policial registra que ele estava dentro do estabelecimento quando ocorreu uma tentativa de assalto. Dois homens entraram na padaria e atiraram, atingindo a cabeça do policial.
Soares chegou a ser levado ainda com vida ao Pronto-Socorro Sabóia, onde acabou morrendo após atendimento. O caso foi registrado como latrocínio, mas ainda está sob investigação da Polícia Militar, que não se pronunciou sobre o ocorrido.
Os dois homens que atiraram contra Soares fugiram em uma moto após os disparos. Um deles foi descrito como tendo aproximadamente 45 anos, enquanto o outro aparentava ser menor de idade.
Velório - Dezenas de familiares, amigos e colegas de corporacão acompanharam quinta-feira à tarde, no cemitério Vale da Paz, no bairro Eldorado, em Diadema, o sepultamento do corpo do policial. Luiz Carlos da Silva Soares era casado e pai de um menino de apenas três anos.
Cerca de 15 policias se despediram quinta-feira do colega assassinado. O tenente Graças disse que Soares era um funcionário exemplar. "Perdemos um excelente policial e no seu melhor momento profissional. Não havia em seu trabalho nada que o desabonasse. Nunca recebi uma reclamação sobre ele", afirmou o oficial.
De família evangélica, Soares trabalhou na Polícia Militar por mais de uma década.
Os familiares falaram à reportagem, mas pediram para não serem identificados. "Todos diziam que era um excelente homem, é possível determinar isso só pela quantidade de pessoas que compareceram ao seu velório", disse um parente. "Que a justiça seja feita e os culpados encontrados", pediu outro.
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