Valores são projeções referentes a orçamentos de 2026, com variação positiva de 6,05% às cifras de 2025; São Caetano vota texto em agosto
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Seis das sete cidades do Grande ABC projetam, juntas, receitas que alcancem R$ 17,4 bilhões para 2026, conforme perspectivas das LDOs (Leis de Diretrizes Orçamentárias), já aprovadas ou em vias de entrar em votação pelos vereadores antes dos recessos. Em comparação aos valores estimados no exercício 2025, quando o montante avaliado foi de R$ 16,4 bilhões, o salto correspondeu a 6,05%. Na região, apenas São Caetano ainda não discute a redação, visto que a Lei Orgânica Municipal permite que o texto seja enviado ao Parlamento até 31 de agosto
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A LDO tem como maior finalidade estabelecer metas fiscais, prioridades de gastos e regras para a alocação de recursos, servindo como base para a elaboração da LOA (Lei Orçamentária Anual), geralmente votada nas Câmaras no fim de cada ano. Em 2024, Santo André, São Bernardo, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra tinham receitas estimadas em cerca de R$ 16 bilhões, perspectiva que aumentou em 2,2% nas cifras avaliadas para o ano seguinte.
Com a LDO já votada neste mês, Santo André pressupõe um quadro orçamentário de R$ 5,3 bilhões para o exercício de 2026, registrado um salto positivo de 7,69% em relação à mesma matéria votada no ano passado, quando o cálculo esperado estava em R$ 4,9 bilhões. Para o próximo exercício, a administração direta (Prefeitura, desconsiderando autarquias e empresas públicas) tem R$ 4,2 bilhões em receitas esperadas, sendo R$ 2,7 bilhões via tesouro municipal, R$ 573 milhões em transferências e convênios federais, R$ 468 milhões estaduais, R$ 156 milhões em operações de créditos, entre outros.
Maior orçamento do Grande ABC, São Bernardo espera registrar um orçamento de R$ 7 bilhões para o ano que vem, com percentual de 8,74% se comparado ao que estimava a LDO de 2025, com quadro de quase R$ 6,5 bilhões. Para 2026, considerando a administração direta, o montante aguardado é de R$ 6,4 bilhões, composto por R$ 4,5 bilhões de receitas arrecadadas no âmbito municipal (como impostos locais), R$ 649,7 milhões oriundos do Estado, R$ 639 milhões da União e R$ 333,1 em operações de créditos. O texto já passou pelo crivo do Legislativo.
Também com a LDO 2026 já avalizada em plenário, Mauá espera projetar um orçamento de R$ 2,1 bilhões, registrando uma variação de 11,41% em relação aos R$ 1,8 bilhão estimados na propositura do ano anterior. Por sua vez, a Câmara de Diadema, que tem o menor recesso parlamentar entre as sete cidades, votará a redação nos dias 3 e 10 de julho, mas já aguarda uma receita de R$ 2,1 bilhões, com variação negativa 8,11%, quanto à quantia de R$ 2,3 bilhões discutida anteriormente.
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A Câmara de Rio Grande da Serra vota hoje a LDO, com receita proposta de R$ 185,8 milhões, calculando uma queda de 2,9%, visto que a matéria apreciada anteriormente previa R$ 191,3 milhões. Em Ribeirão Pires, a Câmara aprovou os valores de R$ 605,1 milhões para 2026, um crescimento de 4,5% à estimativa passada de R$ 579 milhões.
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