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Brinquedos que ultrapassam a infância: itens colecionáveis estão em alta entre adultos

Entre os adultos, estão surgindo ideais de brinquedos e colecionáveis que surgem com outro propósito

Da Redação
14/06/2025 | 11:00
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FOTO: mixetto/iStock

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Bebê reborn, labubu, sony angels, Stitch e Hello Kitty… Quem está nas redes sociais ou atento às tendências, deve observar que alguns brinquedos e personagens do universo infantil estão tomando conta de um público mais velho. Antes, algo que era direcionado somente à infância e às crianças, se tornou objeto de consumo de adultos e pessoas mais velhas. Agora, não mais para brincar, mas como uma forma de coleção.

Existem até mesmo explicações que podem surgir. Uma delas é o movimento em massa. Alguns desses itens se tornaram pontos de interesse de colecionadores, como os bebês reborn — que foram muita febre entre as crianças entre 2015 e 2016. Quanto aos labubus, bonecos com uma aparência mais monstrenga e que são vendidos em caixas fechadas, o significado deste objeto de desejo é a tendência.

Antes personagens de livros infantis, tornaram-se objetos de desejo de fashionistas, que começaram a usar estes objetos como chaveiros. Personagens como Stitch e Hello Kitty tomaram conta das lojas de roupas e de acessórios, das mais variadas marcas. Além da trend e do estilo, esse resgate de brinquedos e personagens que ultrapassam a infância pode ter outro significado.

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De acordo com levantamentos do Business Insider, a quantidade de compradores de brinquedos que são adultos cresce cada vez mais no mundo. Isso surge com força em grandes polos econômicos mundo afora, como Brasil, Europa e Estados Unidos. Em 2023, foram gerados mais de 14 bilhões de dólares em receita neste mercado. Não somente pela moda, mas por uma questão psicológica.

Este fenômeno tomou força na pandemia. Por exemplo, livros de colorir como ursinhos fofos e paisagens com flores entraram em rankings de mais vendidos de plataformas como Amazon e outros mercados online. É como se este resgate à infância e o contato com a nostalgia ajudasse a “manter a cabeça no lugar” e resgatar este lado fantasioso e lúdico em meio a uma rotina extremamente corrida e muito voltada para o digital — mesmo que grande parte destas tendências se manifeste justamente na internet.

Segundo este mesmo levantamento do Business Insider, nos primeiros cinco meses do ano, 43% dos entrevistados que moravam nos Estados Unidos alegaram que compraram um brinquedo para si. Desta parcela, 47% alegou que fez a escolha porque sentiu que era algo que ajudava na saúde mental e aliviava questões como estresse e ansiedade.

Uma pesquisa de inteligência da empresa Circana ergueu números interessantes sobre a crescente de adultos que buscam brinquedos infantis, como os bebês reborn. O cenário para este mercado é interpretado pela pesquisa como algo cada vez mais positivo e ascensão. Também diz respeito a um maior poder de compra à vista.

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Entre a nostalgia, a busca por itens colecionáveis também conta. Entre estes, podem ser citados tanto os bebês reborn quanto figuras de super-herói e legos, que sempre estão em alta. 

A febre dos bebês reborn

Quem está nas redes sociais, com certeza passou por alguma notícia inusitada ou até mesmo algum conhecido com um bebê reborn. Um dos itens colecionáveis mais em alta, os bebês reborn conquistou espaço não somente com as crianças, mas com adultos que criam até mesmo um vínculo e um laço afetivo com as bonecas.

A intenção é se aproximar de um bebê recém-nascido. Feitas com um material vinílico e maleável, a pintura geralmente é feita a mão e reproduz traços como veias, marcas de nascença e pequenos detalhes que deixam as bonecas extremamente parecidas com crianças de verdade. O cabelo dá para escovar e criar penteados e geralmente acompanham itens como roupas de bebê, chupetas magnéticas e mamadeiras — isso quando não carrinhos e mantas. Desde o tamanho até o peso, se tornam verdadeiros itens de colecionador, tamanha a riqueza de detalhes e a proximidade com bebês de verdade.

Pelo preço, podem até mesmo serem considerados brinquedos de luxo, muito por serem mais caras, encontradas em lojas específicas e feitas, muitas vezes, por artesãs. Algumas “mães” de reborn chegam a tratar como verdadeiros bebês, com quartos e uma rotina. Neste quesito, demanda cuidado. Para não confundir o psicológico e criar problemas maiores, é necessário saber diferenciar a realidade e o que diz respeito a estas brincadeiras.

Os dados da Circana mostram: o mercado global de brinquedos para adultos ultrapassou US$ 1,5 bilhão entre janeiro e abril de 2024 e tende a crescer ainda mais




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