Morando assina contrato com consórcio que executará os 60% faltantes do projeto viário de S.Bernardo por R$ 151 mi; acordo antigo foi de R$ 101 mi
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A conclusão das obras do Corredor Couros, no trecho da Avenida Piraporinha até a Via Anchieta, vai custar 44% mais caro para os cofres públicos da Prefeitura de São Bernardo. A gestão do prefeito Orlando Morando (PSDB) divulgou ontem que o Consórcio VDPA Couros, formado pelas empresas Versatil Engenharia Ltda, DP Barros Pavimentação e Construção Ltda e Arvek Técnica e Construções Ltda, venceu a licitação para terminar o projeto, ao custo de R$ 151 milhões.
No fim de 2021, o governo tucano assinou contrato e deu início ao empreendimento com o Consórcio EE - Ribeirão dos Couros, formado pela Emparsanco Engenharia, a ETC Empreendimentos e Tecnologia em Construções e a Incorpotec - Empreendimentos. O trio receberia R$ 104,8 milhões para executar a obra até o dia 23 de dezembro de 2023.
A última medição divulgada pela Prefeitura de São Bernardo do andamento do projeto foi em setembro do ano passado, período em que a administração comunicou que a Emparsanco deixou o consórcio responsável pelos trabalhos. A obra foi paralisada em 39,23% de execução.
Ou seja, apesar de ter avançado quase metade do projeto, a Prefeitura vai pagar praticamente 50% a mais para o novo consórcio concluir a proposta.
Essa licitação chegou a ser paralisada pelo conselheiro Dimas Ramalho, do TCE (Tribunal de Contas do Estado), depois de denúncias de direcionamento no certame. A Prefeitura conseguiu recentemente destravar o andamento da concorrência pública.
Além do Consórcio VDPA Couros, foram classificados os concorrentes Terracom Construções e Consórcio Trail - Vigent - Etama (Corredor Couros), composto pelas empresas Trail Infraestrutura, Vigent Construções e Construtora Etama. O último foi desclassificado na avaliação dos cumprimentos técnicos do edital.
A obra envolve a última parte do projeto para o Ribeirão dos Couros, que conta com canalização, recuperação de margem e construção de avenida marginal entre o Corredor ABD e a Avenida Piraporinha, na divisa com Diadema.
Essa etapa engloba, entre outros pontos, a reconstrução do muro de divisa do piscinão localizado na região, retificação da canalização do córrego devido às obras de viadutos, novo fluxo de drenagem e conexões da marginal com as ruas Borg Wagner e Paulo Afonso.
As duas primeiras fases da da nova Marginal Ribeirão dos Couros incluíram a canalização do Córrego Ribeirão dos Couros – já foi concluída – e a liberação do primeiro trecho, de 400 metros de extensão, que ligou a Avenida Engenheiro Otávio Manente, que faz conexão com o Corredor ABD, com a Avenida São Paulo.
O governo Morando não retornou aos questionamentos da equipe do Diário acerca do episódio.
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