Novo centro de distribuição em São Bernardo e aquisição de sorter vão aumentar capacidade e desempenho; serão no mínimo 416 empregos
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Pensando em triplicar a capacidade de processamento e otimizar o tempo de produção, o grupo Move 3 anuncia a importação de um novo sorter para a unidade de São Bernardo, além de inaugurar o Campus Mangels, centro de distribuição inédito com mais de 33 mil m². Entre as obras do complexo e a fabricação do equipamento (vindo da China), os investimentos do negócio no município somam R$ 50 milhões.
Sendo o sorter um sistema de classificação automática de itens, a função dele é separar cada encomenda conforme o endereço de destino. De acordo com Guilherme Juliani, CEO do grupo, “cada pacote entra na esteira que tem tecnologia para ler os CEPs (Código de Endereçamento Postal) e encaminhar cada um para sua saída específica em uma das várias rampas que consolidam as expedições, a entrega das cargas já liberadas para seguirem via aérea ou terrestre”, aponta.
Juliani conta que, com o novo sorter, o grupo Move 3 vai ampliar a capacidade instalada para 1,9 milhão de itens por dia, representando uma alta de 65% sobre o desempenho atual. Serão mais de 303 saídas e capacidade de roteirização de mais de 34 mil objetos por hora, com toda a carga que entra no centro de distribuição podendo ser processada em até seis horas.
Com tamanha inovação, o grupo viu necessidade de abrigar o sistema em uma central específica. Assim, o novo Campus Mangels, localizado no Jardim Calux, em São Bernardo (Rua Max Mangels Senior, 777), teve suas portas abertas na segunda-feira para operações do setor administrativo. Formando um complexo com o Campus Sadae, logo ao lado, o novo empreendimento eleva a área total do grupo para 50 mil m².
Quando o espaço estiver em pleno funcionamento, cerca de 2.000 trabalhadores das empresas parceiras serão realocados para o campus. Com a ativação do sorter, serão 216 novos empregos diretos, além dos mais de 200 profissionais responsáveis pelo canteiro de obras. Segundo a empresa, tais projeções devem aumentar até 2023.
Segundo o CEO, dos mais de 6.000 colaboradores, a holding tem 70% de seu pessoal oriundo da região, e os novos sistemas que estão por vir servem para “dar sequência à efetiva geração de empregos e capacitação técnica da mão de obra local, que marcam a trajetória do grupo no Grande ABC”, declara.
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