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Sábado, 27 de Abril de 2024

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Serasa: inadimplência do
consumidor sobe 19,6%

Inadimplência foi puxada por dívidas não pagas de cartões de
crédito, dívidas com financeiras e compromisso não bancário

16/05/2012 | 10:21
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A inadimplência do consumidor aumentou 4,8% em abril, na comparação com março, puxada por dívidas não pagas de cartões de crédito, dívidas com financeiras e outros compromissos não bancários, informou nesta quarta-feira a Serasa Experian. Foi a maior variação mensal para abril do Indicador de Inadimplência do Consumidor desde 2002. Em relação a abril de 2011, a alta foi de 23,7%. A expansão no encerramento do primeiro quadrimestre chegou a 19,6% ante a mesma base de comparação de 2011.

 

A inadimplência não bancária (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) subiu 8,8% ante março e foi a maior responsável pelo avanço do índice em abril. Esse item contribuiu com 3,5 pontos porcentuais do aumento de 4,8% observado no mês. Também puxaram o indicador para cima as dívidas com bancos, que apresentaram alta de 4,3%, um contribuição de 2,1 pontos porcentuais no resultado final.

 

Já títulos protestados e emissão de cheques sem fundos recuaram, respectivamente, 13,7% e 7,4% em abril ante março, com contribuição negativa do primeiro item de 0,2 ponto porcentual e do segundo, de 0,7 ponto porcentual, para o resultado geral.

 

A Serasa Experian explicou, em nota distribuída à imprensa, que o endividamento crescente e as dificuldades do consumidor em honrar as despesas de início de ano se estenderam para além de março, considerado o mês mais crítico.

 

O valor médio das dívidas cresceu no acumulado do ano até abril ante o mesmo período de 2011. A maior alta (23,8%) foi observada entre os compromissos não bancários, que tiveram o valor médio elevado de R$ 312,44 para R$ 386,70. Logo atrás aparecem cheques sem fundo (12%), com valor médio pulando de R$ 1.286,29 para R$ 1.440,76, títulos protestados (8,8%, de R$ 1.251,68 para R$ 1.362,17) e dívidas com bancos (0,1%, de R$ 1.284,76 para R$ 1.285,47).




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