Quem iniciou o revezamento foi Lale Orta, a primeira mulher turca a ser nomeada árbitra internacional pela Fifa. No total, 125 corredores conduziram a chama pelas ruas da antiga Constantinopla. Em uma mensagem lida na cerimônia de abertura, o presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Jacques Rogge, disse: "A tocha cruzou cinco continentes, superando barreiras políticas, religiosas e sociais, criando um elo entre as pessoas". O penúltimo revezamento da tocha será nesta quarta, em Sofia, capital da Bulgária.
Rivalidade – A passagem do fogo pela cidade representa uma trégua na rivalidade entre Turquia e Grécia. Os dois países, quase vizinhos, estiveram perto de entrar em uma guerra ao menos três vezes desde 1974. "Devemos colocar de lado as desavenças do passado e nos aproximarmos amistosamente", comentou Ahmet Ayik, medalha de ouro na luta livre dos Jogos de 1968.
O relacionamento dos dois países melhorou nos últimos anos e a Grécia, inclusive, apóia a entrada da Turquia na União Européia. "Istambul é a cidade ideal para o revezamento da chama olímpica. É uma mistura perfeita das civilizações oriental e ocidental", disse Kristin Fabos, porta-voz do comitê organizador da Olimpíada de Atenas.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.