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Prédio recém-aberto será reformado
Dé Oliveira
Especial para o Diário
20/01/2005 | 15:04
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Inaugurado há apenas cinco meses, o Centro Educacional Ibrahim Alves Lima de Ribeirão Pires já apresenta diversos problemas estruturais. Goteiras, rachaduras e infiltrações nas paredes e oxidação de tubos metálicos comprometem os serviços do complexo, formado por três prédios que abrigam a Secretaria de Educação, uma escola e um centro de exposições.

O secretário de Obras e Serviços Urbanos, Aurélio Francisco Lelo Carpinelli, disse que vistoria realizada no prédio constatou uma série de deficiências, "Foram identificados problemas na execução da obra", afirma.

Na terça-feira, ele se reuniu com representantes da Engetal Engenharia e Construção Ltda, responsável pela construção. No encontro ficou acertado que a empresa vai entregar relatório com todos os problemas constatados no prédio e dar início aos trabalhos no prazo de dez dias.

Segundo o secretário, a empreiteira alega que não foi a única empresa contratada para trabalhar na construção e que executará os reparos apenas do que é de sua responsabilidade. A Secretaria de Obras e Serviços Urbanos vai fazer um levantamento para identificar quais empresas atuaram na obra.

O Centro foi entregue em agosto do ano passado, durante a gestão da prefeita Maria Inês Soares (PT). A obra custou cerca de R$ 750 mil aos cofres do município.

Diferente da afirmação da Engetal, o ex-secretário da pasta, Douglas Carvalho da Fonseca, diz que apenas a parte de iluminação externa não foi realizada pela empresa. "Algumas irregularidades já tinham sido identificadas durante nossa gestão e a empresa responsável havia sido notificada a fazer os reparos necessários", argumenta.

A construção , segundo Fonseca, tem garantia de cinco anos e a atual administração, do prefeito Clóvis Volpi (PV), deve utilizá-la para acionar os responsáveis. "A administração está agindo corretamente."

Segurança – O relatório elaborado pela Prefeitura aponta várias irregularidades que podem comprometer a segurança dos usuários do Centro. A maior preocupação refere-se aos estudantes que utilizarão o prédio da escola. Alguns portões não têm trancas ou cadeados e estão sendo fechados com fios metálicos. No playground, os brinquedos estariam com pregos à mostra.

O levantamento também detectou que vários itens que constavam no projeto não foram executados, como a instalação de apoio às pessoas portadoras de deficiência física nos banheiros.




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