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Gols em dois minutos dão vitória ao vice-líder Palmeiras

Vitor Hugo e Alecsandro marcam sobre o Fluminense na reabilitação alviverde no Brasileiro

Dérek Bittencourt
26/05/2016 | 07:00
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Landro Martins/Estadão Conteúdo


O Palmeiras precisou de dois minutos para matar o jogo contra o Fluminense, vencer pela segunda vez no Campeonato Brasileiro e se reabilitar da derrota para a Ponte Preta na rodada anterior. Ontem à noite, no Allianz Parque, a equipe alviverde aplicou 2 a 0 sobre os cariocas e subiu à vice-liderança da competição, com seis pontos, um a menos que o Santa Cruz, líder com sete. Já o é o 13º, com quatro.

Sem Cuca à beira de campo – suspenso, deu lugar a Alberto Valentim e assistiu das tribunas do estádio palmeirense – o time da casa tinha a posse de bola, mas sentia dificuldade em conseguir as linhas de marcação do Fluminense. O visitante, por sua vez, insistia em buscar o atacante Fred, que esteve anulado pela defesa do Verdão.

Assim como ocorreu nos dois jogos até aqui, Tchê Tchê e Jean trocavam de posição, entre a lateral direita e a função de segundo volante. Na frente, pela primeira vez como centroavante, Gabriel Jesus buscava fazer a parede para os pontas Róger Guedes e Dudu, este de volta à equipe.

Demorou até alguma das equipes criar chance de perigo. Aos 18 minutos, Róger Guedes tentou. Aos 20, Fred respondeu. Antes do intervalo, o atacante do Fluminense ainda parou em defesa milagrosa de Prass. No rebote, isolou.

Na segunda etapa, o Palmeiras voltou mais ligado e, em dois minutos, decretou a vitória. Aos 11, Dudu cobrou falta e Vitor Hugo cabeceou às redes. No lance seguinte, Róger Guedes tabelou com Jean, que cruzou para Alecsandro marcar.


Zagueiro celebra fim da ‘zica’ após salto mortal


O zagueiro Vitor Hugo abriu caminho para a vitória do Palmeiras sobre o Fluminense, ontem à noite, ao marcar de cabeça o primeiro gol alviverde. E na comemoração, o defensor deu o famoso salto mortal, que gerou polêmica há alguns meses quando a diretoria prometeu punir o atleta caso repetisse o gesto – na opinião dos dirigentes, coloca em risco a integridade física dele.

Após a partida, entretanto, o sempre irreverente camisa 4 brincou com a situação. “Não (tem de punir), tem é de haver premiação pelo jogo”, divertiu-se Vitor Hugo, que falou sobre o salto como um ato simbólico. “Não estava fazendo (gol) porque não estava dando o mortal. Mas agora já tirei essa zica. Se Deus quiser as coisas vão melhorar”, afirmou.

Falando sério, o defensor declarou que, apesar do discurso do técnico Cuca que o Palmeiras entra para conquistar o título, não há carga extra de responsabilidade sobre o time. “Não é pressão, não. Todo mundo tem de entrar no campeonato querendo ser campeão, querendo vencer”, disse Vitor Hugo, que ainda analisou o jogo.

“Conseguimos voltar com pegada diferente, os gols saíram rapidinho e não demos chance para eles reagirem”, concluiu. 




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