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Grande ABC não muda de fase no Plano São Paulo

Em reclassificação,sete regiões do Interior voltaram para fase laranja; governo anunciou disponibilidade de 4,5 milhões de doses da Coronavac para o Ministério da Saúde

Miriam Gimenes
Do Diário do Grande ABC
15/01/2021 | 12:44
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O Grande ABC não mudou de fase na reclassificação do Plano São Paulo de reabertura econômica, que acaba de ser anunciada em coletiva de imprensa pelo governador João Doria (PSDB), no Palácio dos Bandeirantes. Portanto, permanece na fase 3, a amarela. Quem retrocedeu, em razão do aumento do número de casos e mortes, foram cidades do Interior: Araçatuba, Bauru, Franca, Piracicaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Taubaté. Apenas Marília está na fase vermelha. A determinação passa a valer a partir de segunda-feira (18).

"A reclassificação estava programada para o dia 5 de fevereiro, mas a pandemia se acentuou e estamos lidando com a segunda onda no nosso País. Por isso, tivemos de tomar medidas de cautela para proteger vidas em São Paulo e adiantamos essa reclassificação. É uma medida para evitar a lotação dos hospitais", justificou Doria. A ocupação de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) do Estado é de 67,5% e da Grande São Paulo, que inclui o Grande ABC, é 69% - só retrocederia se atingisse 70%. São 1.605.845 casos de infecção no Estado e 49.600 mortes. O Estado vai aumentar 186 leitos nestas regiões.

"Também estamos disponibilizando 4,5 milhões de doses da Coronavac prontas para aplicação, que serão encaminhadas para um centro de logística para serem usadas pelo Ministério da Saúde. Acreditamos que o ministério, de uma forma responsável, irá adotar as medidas e entrar em contato para que a transferência possa ser feita. As doses serão destinadas a todos os estados brasileiros e o Distrito Federal", completou o governador.

Doria também disse estar otimista para a autorização do uso emergencial da Coronavac e da vacina da Fiocruz, a Astrazeneca, que deve sair no domingo. "O Governo de São Paulo que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o Ministério da Saúde adotem as vacinas, não apenas a do Butantan ou a da Fiocruz, mas também outras vacinas, diante de um quadro gravíssimo que estamos vivendo", disse o tucano, que criticou a atuação do governo federal frente ao caos instaurado em Manaus, que não tem oxigênio para todos os pacientes necessitados. "Temos um governo federal para que? Um Ministério da Saúde para que? Este descomprometimento com a vida é mais um resultado do negocionismo do governo de Jair Bolsonaro. Tenho a sensação de que o governo Bolsonaro gosta do cheiro da morte", reclamou.




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