Setecidades Titulo Coluna Memória
Os sorrisos que vêm de São Caetano. E um abraço afetuoso para todos nós.

omeça fevereiro e a Agenda 2022 da Fundação Pró-Memória reproduz uma cena repleta de carinho a ilustrar a frase escolhida do mês: “Viver sem amigos não é viver” (Cícero)

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
01/02/2022 | 05:47
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Explicam as editoras Paula Fiorotti e Roberta Giotto: “Esta edição vem com novas datas, inseridas a partir de pesquisas em nosso acervo. E, ao lado das imagens, frases de renomados pensadores, escritores e filósofos nos convidam a pensar em nossas vidas”.

E arrematam: “Que em 2022 tenhamos mais abraços, mais beijos e, com criatividade e resiliência, possamos construir um mundo melhor”.

Ao que “Memória” responde: amém!

ALEGRIA. Década de 1950. O abraço de Maria Braido e Cecília Russo: mais um exemplo da Pró-Memória de São Caetano de como se pode trazer para os dias atuais instantâneos que se escondiam nas brumas do tempo

Crédito da foto – Acervo: Fundação Pró-Memória de São Caetano


DIÁRIO HÁ MEIO SÉCULO
Terça-feira, 1º de fevereiro de 1972 – Ano 14, edição 1755

MOVIMENTO SINDICAL – Marcadas para a segunda quinzena de fevereiro as eleições para renovação da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema. Haverá chapa oposicionista, a Azul, liderada por Luciano Garcia Galaxie.

FUTEBOL – No Estádio Municipal, futuro Bruno Daniel, amistoso interestadual: Santo André FC 0, Caldense, de Minas Gerais, 0.


EM 1º DE FEVEREIRO DE...

1902 – Realizavam-se, na Praça da República, em São Paulo, touradas, “com seis bravíssimos touros vindos dos Campos Novos de Paranapanema”.

Em Mônaco, Santos Dumont realizava experiências com sua nova aeronave. Foi aplaudido depois de uma volta da cidade, à altura de 100 metros, desenvolvendo a velocidade de 20 quilômetros por hora.

Em Paris, outro brasileiro, Augusto Severo, terminava a construção de seu balão, preparando-se para as primeiras experiências.

1917 – Manuel José de Lima e Antonio Caputo, 1º e 2º juízes de paz da sede do Município de São Bernardo, prestam compromisso e iniciam atividades.

Professor Mauricio de Camargo, inspetor escolar, realiza inspeção no Grupo Escolar de São Bernardo, no Distrito de Santo André. Iniciavam-se as aulas nas escolas estaduais.

1922 – A Companhia Química Rhodia Brasileira repassa à Loja do Japão, para revenda, os lança-perfumes por ela produzidos em Santo André. “Não atenderemos (duretamente) a nenhum novo pedido de lança-perfume Rodo, exceto os que temos em estoque”, informava a Rhodia.

Berlim – Alastra-se a greve dos ferroviários. O prefeito teme que os motorneiros e os empregados das usinas do gás e de eletricidade resolvam declararem-se solidários com o movimento, tornando geral a parede.

Londres – Também em greve os ferroviários irlandeses.

1952 – Em greve os marceneiros e têxteis de São Bernardo. Movimento iniciado em 16 de janeiro e esvaziado no final do mês. Polícia guardava as fábricas. Sedes dos dois sindicatos interditadas. Marceneiros fecharam acordo em 35% de reajuste, enquanto têxteis da Matarazzo, Elni, Sul-Americana e Vila de São Bernardo insistiam em receber 50%.

Calculava-se em 8 mil o número de grevistas, com cerca de 60 fábricas de móveis paradas. “Com a sua vida fabril praticamente paralisada, as ruas do Centro de São Bernardo apresentam desusado movimento”, escrevia o jornal “O Estado de S. Paulo”.

1957 – Incêndio em casebre da Vila Vitória, em Santo André, mata duas crianças.

Faísca elétrica durante temporal mata menina de sete anos na Rua Estônia, Parque das Nações.

Plínio Gordo Vergueiro assassina seu tio, o senador Cesar Lacerda Vergueiro, no Centro de São Paulo.

1977 – Assumem os novos prefeitos: Lincoln Grillo (Santo André); Tito Costa (São Bernardo); Raimundo da Cunha Leite (São Caetano); Lauro Michels (Diadema); Dorival Rezende (Mauá); Luiz Carlos Grecco (Ribeirão Pires); Aarão Teixeira (Rio Grande da Serra).

Deixam os cargos: Antonio Pezzolo, Geraldo Faria Rodrigues, Walter Braido, Ricardo Putz, Amaury Fioravante, Valdírio Prisco e Irinéia José Midoli.

1987 – Instalado o Congresso Constituinte. Estampa o Diário, em manchete: “A partir de hoje, um novo Brasil”, cf. o enviado especial, Joaquim Alessi. Do Editorial: “Vistas voltadas para Brasília, o povo crê”.

HOJE
Dia do Publicitário

SANTOS DO DIA
Brigida
Ana Michelotti
Henrique Morse
Veridiana

Falecimentos 

Anesta Manette Petrolli
(Quatá, São Paulo, 19-3-1931 – Santo André, 28-1-2022)

Os bolinhos de pinga da Dona Anesta permanecerão na memória como símbolo da hospitalidade desta mulher sempre pra frente, a que abriu caminho para que o filho Valdenízio se encaminhasse à profissão de jornalista – quando a família se mudou para Londrina, Dona Anesta conseguiu emprego no jornal local, como ajudante, primeira vez em que o filho ingressou numa redação.

Já em Santo André, Dona Anesta incorporou-se desde logo ao dia a dia do seu bairro, na divisa de Camilópolis e Vila Metalúrgica, participando ativamente da vida religiosa e das atividades sociais como as das Sociedades Amigos locais.

Recebia a todos em casa. Enquanto o filho Valdenizio recepcionava o visitante interessado nas histórias do Grande ABC e no arquivo histórico organizado por ele, Dona Anesta e a filha Ondina, mais as sobrinhas, cuidavam do café, sempre com uma mesa generosa, com destaque para os bolinhos de pinga.

Dona Anesta era filha de Paulo Manette e Gilda Didi, viúva de Alcides Petrolli. Faleceu em casa, aos 90 anos. Foi sepultada no Cemitério Sagrado Coração de Jesus. Deixa a filha Anesta e os sobrinhos, entre os quais David Petrolli, responsável pelo registro oficial de sua partida.

Cirineu Rosa
(Pirajuí, São Paulo, 7-9-1945 – São Bernardo, 27-1-2022)

Ele trabalhou, com registro em carteira, até os 70 anos de idade. Só na Funerária de São Bernardo foram 35 anos de serviços prestados, atuando de ajudante a almoxarife.

“Mesmo aposentado, Cirineu vinha sempre à repartição, conversar, ver como andavam as coisas, trocar ideias com os colegas”, conta Gilberto, seu ex-colega de trabalho, e colaborador desta página Memória.

Cirineu Rosa era filho de Joaquim Rosa e Dirce Mei Rosa. Residia no Parque Rio Grande, em São Bernardo. Casado com Maria Ivete Gomes da Rocha, pai de Andreia, Alessandra, Otavio, Ana Flavia e Gabriela. Ele parte aos 76 anos e foi sepultado no Cemitério Carminha, no bairro dos Casa.

Santo André

Eliza Fernandes Rebeque, 99. Natural de Jacutinga (Minas Gerais). Residia na Vila Guaraciaba, em Santo André. Dia 27. Memorial Jardim Santo André.

Aparecida Izaíra Renatto Fino, 91. Natural de Ourinhos (São Paulo). Residia no Centro de Santo André. Dia 27. Cemitério da Saudade, Vila Assunção.

São Bernardo

Alice de Lima Spolidorio, 96. Natural de São Bernardo. Residia na Vila Bastos, em Santo André. Dia 23. Cemitério de Vila Euclides.

Belisanda Guimarães de Oliveira, 95. Natural da Borda da Mata (Minas Gerais). Residia no Parque Terra Nova 2, em São Bernardo. Dia 26. Cemitério dos Casa.

São Caetano

Waldomiro Catalana, 93. Natural de Campinas (São Paulo). Residia em São Paulo, Capital. Dia 26, velado em São Caetano. Cemitério das Lágrimas.

Durcília Neves Pereira, 91. Natural de Santo André. Residia no bairro Fundação, em São Caetano. Dia 25. Cemitério da Saudade, bairro Cerâmica.

Diadema

Alanakadipe Jienanauskas da Silva, 91. Natural de São Paulo, Capital. Residia no Jardim Campanário, em Diadema. Dia 27. Cemitério Municipal de Diadema.

Mauá

Joventina Alves dos Santos, 87. Natural de Mata Grande (Alagoas). Residia na Vila Bocaina, em Ribeirão Pires. Dia 27, em Ribeirão Pires. Cemitério da Saudade, Vila Vitória.

Ribeirão Pires

Maria Aparecida Pereira Garisto, 82. Natural de Itajobi (São Paulo). Residia no Distrito de Ouro Fino, em Ribeirão Pires. Dia 27. Cemitério São José. 




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