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Prisão de dona de creche depende de inquérito, diz juiz
Bruno Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
05/05/2007 | 07:11
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O juiz da 2ª Vara Criminal de São Bernardo, Rogério Alcazar, informou sexta-feira que o inquérito criminal que investiga a prática de estelionato pelos donos do Lar Vida e Esperança, falsa creche da região do Riacho Grande, não depende apenas das ações dele. O processo ainda está em fase de investigação. A dona da casa, Maria Aparecida Cordeiro, ainda não foi acusada. Entretanto, o juiz não pode dar detalhes do caso pois o inquérito corre sob sigilo de Justiça.

Alcazar disse também que o fechamento da casa cabe à Vara Civil da cidade, especificamente à Vara da Infância e da Juventude. A Promotoria obteve desde novembro do ano passado liminar determinando a dissolução da entidade. Mas a casa onde o Lar Vida e Esperança funciona nunca foi lacrada.

O promotor da Infância e da Juventude de São Bernardo, Jairo Edward de Luca, foi procurado para explicar porque a creche não estava lacrada. Sua assessoria informou que ele comentará o assunto na segunda-feira.

A mãe de três dos cinco menores encontrados pelo Conselho Tutelar na creche apareceu sexta-feira para retirar seus filhos – de 1, 3 e 5 anos. Ela é moradora de Santo Amaro, na Capital, e disse que deixava as crianças na creche pois não tinha condições de sustentá-los. As crianças foram devolvidas à mulher.

Maria Aparecida Cordeiro tem uma outra entidade funcionando clandestinamente no mesmo bairro de origem da mãe das crianças. Na Capital, ela também está proibida de abrigar menores.




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