A violência ficou marcada no corpo de Daniela, que está com o lado direito do rosto deformado, com o braço esquerdo quebrado e com a pele coberta de hematomas, provocados pelo espancamento a que foi vítima. O tiro na cabeça não perfurou o cérebro e nem provocou traumatismo craniano. O projétil rasgou a pele do lado esquerdo e saiu pela testa. Segundo a família, ela não corre risco de morte.
O crime foi visto por uma mulher que estava dentro do trem, sentido Santo André/Ribeirão Pires. Da janela do trem, ela viu o corpo de Daniela, ainda sobre os trilhos usados pelos trens no sentido oposto. Ela desceu na estação Ribeirão Pires e informou o segurança ferroviário, Joaquim de Souza, que foi ao local indicado pela passageira e socorreu a garota.
A preocupação no momento em que Daniela foi encontrada era o de que o próximo trem pudesse passar sobre ela, portanto, o próprio segurança ferroviário a tirou dos trilhos e esperou pela remoção definitiva da garota. Havia muito sangue no local.
O lugar de onde Daniela foi jogada é conhecido no bairro como fumódromo e fica ao lado de um campo de várzea. Ela teria sido levada ao local pelo trio, em uma emboscada. Consciente no hospital, ela disse à família que o crime foi motivado por inveja. “Minha filha é muito bonita”, disse a mãe, Valéria Ribeiro. A polícia ainda não tem idéia de quem são os autores do crime. Daniela disse à família que não conhece os agressores e que eles devem ser menores.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.