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Seis cidades da região mantêm restrições ao comércio até o dia 30

Reunião entre os chefes dos Executivos contou com a presença do prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes

Yasmin Assagra
11/09/2021 | 05:16
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André Henriques/DGABC


Seis das sete cidades da região decidiram, ontem, em assembleia realizada no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, prorrogar as restrições de horário e ocupação do comércio até 30 de setembro – as regras valiam até o dia 15. Assim, os estabelecimentos podem funcionar com 80% da capacidade e das 6h a meia-noite. São Bernardo foi ainda mais rigorosa e, na cidade, a ocupação não pode passar de 60%, com horário das atividades das 6h às 22h, com tolerância até 23h. A exceção no Grande ABC é São Caetano, única cidade que não enviou representante para a reunião, e que tirou todas as restrições de funcionamento do comércio em 17 de agosto.

A reunião entre os chefes dos Executivos e representantes municipais no Consórcio contou com a presença do prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) – leia mais na página 3 do caderno de Política.

Presidente do Consórcio e prefeito de Santo André, Paulo Serra não escondeu o descontentamento com a postura de São Caetano, mas disse que respeita a decisão tomada de forma individualizada pelo município. “Sempre respeitamos as particularidades de cada cidade, nem sempre é possível ter uma decisão conjunta, mas, com exceção de São Caetano, as restrições seguem até fim do mês”, comentou o tucano.

VACINAÇÃO

Durante a assembleia, Ricardo Nunes compartilhou com os prefeitos o problema da falta de doses da Astrazeneca vivido pela Capital. De acordo com o chefe do Executivo, a cidade de São Paulo precisa de cerca de 200 mil fármacos para dar conta de vacinar os moradores que estão com a segunda dose atrasada e na segunda-feira serão necessárias mais 140 frações. Ontem, 95% das unidades de saúde de São Paulo não tinham mais doses do imunizante produzido no Brasil pela Fiocruz.

O Diário mostrou ontem que o governo do Estado cobra do Ministério da Saúde lote com 1 milhão de doses da Astrazeneca que deveria ter chegado até o dia 4. A pasta federal argumenta que as entregas estão em dia e que a escassez acontece porque São Paulo utilizou fármacos que deveriam estar separados para o complemento vacinal como primeira dose. A previsão da prefeitura da Capital é que novos lotes sejam enviados a partir de segunda-feira.
Na região, os prefeitos reafirmaram que, por enquanto, ainda possuem estoque da Astrazeneca, mas a situação vai ficar complicada a partir da próxima semana.

“Precisamos receber lotes até o dia 15 (quarta-feira) quando se inicia a aplicação da segunda dose em um grupo grande de pessoas, Vamos aguardar a definição do Ministério da Saúde quanto ao envio das doses. Por enquanto não vejo motivo para preocupação ”, comentou Paulo Serra.

Ontem, o governo do Estado informou que vai autorizar a partir da próxima semana que os municípios utilizem a vacina da Pfizer para completar o esquema vacinal de quem tomou a Astrazeneca, em caso de falta do fármado da Fiocruz. 




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